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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2014 | Cidade
Prefeitura de Mauá despolui 4,8 km de trechos de córregos
Prefeitura de Mauá despolui 4,8 km de trechos de córregos Córrego com esgoto (na foto, à esquerda) encontra-se com água limpa do Tamanduateí, perto da nascente do rio. Foto: Edu Guimarães
Córrego com esgoto (na foto, à esquerda) encontra-se com água limpa do Tamanduateí, perto da nascente do rio. Foto: Edu Guimarães
Trabalho é resultado de R$ 170 milhões investidos em saneamento, incluindo coletores troncos

Devido à poluição, atualmente é quase impossível morar em frente a um córrego ou rio limpo na Região Metropolitana de São Paulo. A maioria é esgoto a céu aberto que cheira mal e atrai ratos e mosquitos. Mauá busca desde 2008 mudar esse cenário. Até o momento, o município conseguiu despoluir 4,8 km de córregos, como o Taboão, Água Espraiada, Itrapoã e a nascente do rio Tamanduateí.

“Antes ninguém conseguia ficar aqui dentro, o mau cheiro era insuportável. Havia cada rato que parecia coelho. Hoje isso não existe mais, a água é limpa e tem até peixe”, revelou Luiz Freitas dos Santos, 62 anos, morador e proprietário de estabelecimento comercial na avenida Kenzo Sasaki, no Jardim Camila, em frente ao córrego Taboão, que teve o trecho de 2 km despoluído graças à implantação de 7 km de coletores troncos para afastar o esgoto das casas do entorno que antes era despejado no córrego.

Na sequência, Mauá investiu na despoluição da nascente do rio Tamanduateí, que fica dentro do Parque Ecológico da Gruta Santa Luzia, no Bairro Itapeva. “Mesmo dentro da gruta, a nascente já era totalmente poluída, então instalamos um coletor tronco em 2005 e em 2012 retiramos 12 lançamentos de redes de esgoto do trecho”, explicou Viviane Cristina de Moraes, gerente de Operações da Odebrecht Ambiental, concessionária de serviços de saneamento no município. Até o momento, foi despoluído 1,6 km do rio na cidade. “Nossa vantagem é que o rio Tamanduateí nasce aqui, então fica mais fácil ver o resultado”, destacou Viviane.

Água limpa - Atualmente quem passa pela calçada da avenida Barão de Mauá, altura do número 5.600, pode ver a água limpa caindo no córrego Águas Espraiadas, que teve 850 metros despoluídos recentemente. “A princípio, o córrego tinha ficado limpo, mas voltou a ter lançamentos irregulares após um cano ter estourado na Vila Adelina”, esclareceu Lucas Pereira, analista de redes da Odebrecht.

Mesmo o Águas Espraiadas não estando 100% despoluído, o aposentado José Mauricio Pena, 68 anos, comemora a descontaminação do córrego, que passa por sua chácara. “Há 42 anos, eu pescava aqui, víamos lambaris na água transparente. Mas com o passar do tempo a água se tornou cor de petróleo. Agora não, está limpinha, nem se compara àquela sujeira”, comemorou.

Investimento - A despoluição dos córregos e do trecho da nascente do rio Tamanduateí, em Mauá, é possível devido ao investimento de mais de R$ 170 milhões que o município vem realizando na construção dos 22 km de coletores troncos, 7,6 km de interceptores, nas seis estações elevatórias, além da própria ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Todos os equipamentos servem para afastar o esgoto antes despejado nos rios e córregos e levá-lo até a ETE, onde passará por tratamento biológico.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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