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Prefeitura de Mauá investe na modernização administrativa
DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2014 | Cidade
Prefeitura de Mauá avalia piscina natural no Jardim Oratório
 Prefeitura de Mauá avalia piscina natural no Jardim Oratório Imagem Ilustrativa. Foto:girodascidades.com.br
Imagem Ilustrativa. Foto:girodascidades.com.br
A Prefeitura de Mauá afirmou que técnicos da Secretaria de Obras irão avaliar a situação da piscina natural criada às margens da Avenida Jacu-Pêssego, no Jardim Oratório.

Segundo o Executivo, após ter em mãos análise mais detalhada do local, há possibilidade de se construir no espaço equipamentos de lazer para os jovens do bairro.

Seis das sete vítimas fatais por afogamento no Grande ABC nos últimos dias eram moradores do Jardim Oratório.

Conforme o Diário revelou no domingo, há cinco anos as obras da construção do Trecho Sul do Rodoanel fizeram uma nascente de água brotar nos fundos do bairro, gerando espécie de piscina natural, com cerca de 1,5 metro de profundidade, usada como diversão por crianças e adolescentes.

Na ocasião, o líder comunitário da região João Lopes ponderava, no entanto, que a construção de fábrica em terreno vizinho poderia fazer com que o Executivo colocasse nos planos a ideia de canalizar o pequeno fluxo de água, o que acabaria com a diversão dos menores.

Ontem, após saber da intenção da Prefeitura de realizar estudos no local, Lopes cobrou ações concretas na área. “Seria ótimo, uma compensação muito boa pela construção do Rodoanel. Fugiria do comum, que é o plantio de árvores”, disse.

“A Prefeitura ganha e arrecada muito dinheiro. Por que não investe isso na construção de áreas de lazer para os jovens? É a chance de deixar algo mais concreto”, completou.

Em nota, a Prefeitura reitera que a piscina localizada no Complexo Esportivo Celso Daniel, dentro do terreno do Paço Municipal, segue aberta normalmente aos fins de semana. Para usá-la, é necessário fazer cadastro e exame médico. Segundo dados oficiais, 60% dos frequentadores são do Jardim Oratório.

“Aqui é bem melhor”, disse Everton Oliveira, 17 anos, que já esteve na piscina do Paço e hoje aproveita as tardes livres depois da escola no reservatório improvisado em seu bairro. “Lá eles fecharam justamente quando estava calor, no ano passado. Agora dizem que reabriu, mas nem faço questão de ir.”

Assim como ele, outros jovens frequentadores do espaço esperam que o poder municipal dê condições necessárias os banhos se realizem.

“É a única coisa que a gente tem para se divertir aqui”, resumiu Patrick Lorran, 15. “Isso já virou tradição. Vem gente até de outro bairros para aproveitar os dias de sol aqui. E como é rasinho, não tem riscos como em outros lugares”, avaliou.

Aposentado garante lazer com piscina no Jd.Luzitano

Há 15 anos os moradores do Jardim Luzitano já sabem: dia de calor é dia de visitar o aposentado Juvenal Nunes Rocha, 47 anos. Cansado de esperar o poder público construir opções de lazer em seu bairro, ele mesmo levantou duas piscinas que viraram espécie de parque comunitário a jovens e adultos.

“Não foi algo pensado. Simplesmente construí e quando vi, um monte de gente já estava pedindo para entrar”, disse Rocha.

O preço para quem quiser usufruir o local é de R$ 3. O aposentado, no entanto, é enfático: trata-se de ajuda de custo. “Mas é um lugar do povo, para o povo. Quem não tem dinheiro também entra. Isso aqui é minha vida. Se arrecado R$ 100, gasto R$ 120. Aqui é melhor que clube, não tem segregação, exame , taxa nada. É só chegar.”

Rocha diz que ainda há muito o que melhorar no espaço, mas sabe também que não adianta esperar por ajuda. Por isso diz que cobra a entrada. Na tarde de ontem, quando a equipe do Diário visitou o local, cerca de 30 crianças corriam e pulavam na água. No verão, a frequência média é de 70 pessoas por dia.

“A molecada dá um baita trabalho”, brincou. “Tem hora em que dou bronca, afinal é preciso ter juízo”, ressaltou, lembrando dos recentes casos de jovens afogados na região.

A fama do local é tão grande que caravanas são formadas em bairros vizinhos para conhecer as piscinas. O estudante Rafael Santos, 12, mora com mãe no Jardim Itapark Novo, mas costuma visitar o pai no Luzitano. “Quero ficar aqui só por causa da piscina admite”, disse.

Paula dos Santos, 20, costuma ir todo dia, muito por causa do filho, Adrian, 3. “Ele me pede 24 horas para estar aqui. Por isso, acabo passando o dia inteiro.”

Por Rafael Ribeiro - Diário do Grande ABC
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