DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2012 | Geral
Prefeitura dá prazo até 27 de julho para Shopping Higienópolis fechar
Segundo a prefeitura, empreendimento não provou estar regular.
Shopping recebeu nova multa de R$ 1,5 milhão.
A Prefeitura de São Paulo informou na tarde desta sexta-feira (13) que o Shopping Higienópolis recebeu nova multa de R$ 1,5 milhão por não entregar documentação referente à regularização de sua licença de funcionamento exigida pela Subprefeitura da Sé e que o empreendimento será intimado a encerrar suas atividades no dia 27 de julho. Caso o shopping não feche por conta própria, deverá ser interditado. A intimação será feita na segunda-feira (16).
A intimação para o fechamento é mais um passo do processo de cassação do alvará de funcionamento do shopping, iniciado no dia 18 de junho. Por meio de um curto comunicado, a assessoria de imprensa do Shopping Higienópolis fez o seguinte esclarescimento: "O eixo da decisão a respeito do Shopping Pátio Higienópolis, desde o início desta semana, deslocou-se da jurisdição da Prefeitura para o Judiciário. Depois de audiência pública em que cada protagonista dessa discussão pôde se manifestar e apresentar suas razões, o juiz encarregado do assunto informou que está pronto para decidir e anunciará sua decisão em breve".
O estabelecimento já havia sido multado em R$ 1,5 milhão em 15 de junho devido à ausência de contratos que garantiriam vagas adicionais desde 2011. O estacionamento interno foi multado dias depois em R$ 300 mil por não ter alvará de funcionamento.
Falta de vagas
A falta de vagas de estacionamento é o centro de uma polêmica que pode culminar no fechamento do shopping. A Prefeitura determinou em 2008, quando o empreendimento passou por uma ampliação, que teriam de ser oferecidas 1.994 vagas. O shopping firmou então convênio com estacionamentos externos para 470 vagas extras.
O Ministério Público, no entanto, recebeu denúncias de uma ex-diretora do grupo Brookfield, um dos donos do Higienópolis, dando conta de que os contratos não teriam validade – um dos estacionamentos fica a um quilômetro do shopping, na Rua Itacolomi.
Segundo a ex-diretora, houve o pagamento de propina no valor de R$ 133 mil ao ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) Hussain Aref Saab para que o shopping funcionasse mesmo com a obra irregular. O shopping já afirmou anteriormente que tem "todas as licenças e certidões necessárias ao seu funcionamento".
Investigação
A Brookfield Gestão de Empreendimentos S.A. divulgou nota em 14 de junho na que afirma que "desconhece os supostos atos de suborno e corrupção para com o poder público" e que "decorrem de especulações e denúncias infundadas feitas por uma ex-diretora que, por ter praticado uma série de irregularidades durante sua gestão, está sendo alvo de uma investigação criminal".
Shopping recebeu nova multa de R$ 1,5 milhão.
A Prefeitura de São Paulo informou na tarde desta sexta-feira (13) que o Shopping Higienópolis recebeu nova multa de R$ 1,5 milhão por não entregar documentação referente à regularização de sua licença de funcionamento exigida pela Subprefeitura da Sé e que o empreendimento será intimado a encerrar suas atividades no dia 27 de julho. Caso o shopping não feche por conta própria, deverá ser interditado. A intimação será feita na segunda-feira (16).
A intimação para o fechamento é mais um passo do processo de cassação do alvará de funcionamento do shopping, iniciado no dia 18 de junho. Por meio de um curto comunicado, a assessoria de imprensa do Shopping Higienópolis fez o seguinte esclarescimento: "O eixo da decisão a respeito do Shopping Pátio Higienópolis, desde o início desta semana, deslocou-se da jurisdição da Prefeitura para o Judiciário. Depois de audiência pública em que cada protagonista dessa discussão pôde se manifestar e apresentar suas razões, o juiz encarregado do assunto informou que está pronto para decidir e anunciará sua decisão em breve".
O estabelecimento já havia sido multado em R$ 1,5 milhão em 15 de junho devido à ausência de contratos que garantiriam vagas adicionais desde 2011. O estacionamento interno foi multado dias depois em R$ 300 mil por não ter alvará de funcionamento.
Falta de vagas
A falta de vagas de estacionamento é o centro de uma polêmica que pode culminar no fechamento do shopping. A Prefeitura determinou em 2008, quando o empreendimento passou por uma ampliação, que teriam de ser oferecidas 1.994 vagas. O shopping firmou então convênio com estacionamentos externos para 470 vagas extras.
O Ministério Público, no entanto, recebeu denúncias de uma ex-diretora do grupo Brookfield, um dos donos do Higienópolis, dando conta de que os contratos não teriam validade – um dos estacionamentos fica a um quilômetro do shopping, na Rua Itacolomi.
Segundo a ex-diretora, houve o pagamento de propina no valor de R$ 133 mil ao ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) Hussain Aref Saab para que o shopping funcionasse mesmo com a obra irregular. O shopping já afirmou anteriormente que tem "todas as licenças e certidões necessárias ao seu funcionamento".
Investigação
A Brookfield Gestão de Empreendimentos S.A. divulgou nota em 14 de junho na que afirma que "desconhece os supostos atos de suborno e corrupção para com o poder público" e que "decorrem de especulações e denúncias infundadas feitas por uma ex-diretora que, por ter praticado uma série de irregularidades durante sua gestão, está sendo alvo de uma investigação criminal".
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