DATA DA PUBLICAÇÃO 20/01/2009 | Esportes
Prefeitura cobra uso de estádio do São Bernardo
A parceria entre a administração petista do prefeito Luiz Marinho e o São Bernardo Futebol Clube deu mostras na segunda-feira de que, pelo menos teoricamente, a agremiação não terá vida fácil na relação. O Secretário de Esportes da cidade, José Luis Ferrarezi, antecipou-se ao anúncio oficial do acordo, programado para os próximos dias, e revelou ontem que o município cobrará compensação do clube pela utilização de espaços públicos como o Estádio 1º de Maio e o Clube da Volks.
"O time é uma coisa e a Prefeitura é outra. Para eles utilizarem o estádio ou o local onde treinam vão ter de oferecer alguma contrapartida", disse Ferrarezi. "Não dá para continuar como estava. Vamos sentar com a nova diretoria do time (comandada pelo assessor especial do prefeito, Luiz Fernando Ferreira Teixeira) para ver essa situação", completou.
Ainda sem saber quais são as exigências da prefeitura, o presidente de honra e fundador do Tigre, Edinho Montemor, afirmou que a compensação não é novidade no clube e já era feita desde a administração anterior (William Dib, PSB) em relação à utilização do 1º de Maio e do Clube da Volks, local de treino e concentração do elenco.
"A nossa contrapartida é representar a cidade nos Jogos Regionais e Abertos", disse o dirigente. "Mas achamos pouco e estamos conversando, porque queremos colaborar mais, ampliar essa parceria. Como somos os únicos que utilizamos o estádio, podemos fazer, por exemplo, a manutenção do gramado."
Edinho contou que o pagamento que o clube dá à Prefeitura e a inclusão de outros benefícios, positivos para ambos os lados, são fatos que identificam ainda mais o Tigre com a cidade. "Faz parte de um projeto amplo do clube, que quer se inserir ao máximo no município, porque o São Bernardo é um time da cidade", reiterou.
No Grande ABC, a atitude é inédita. Santo André e São Caetano não têm obrigação de compensação pelo uso dos estádios municipais Bruno Daniel e Anacleto Campanella, respectivamente.
"O time é uma coisa e a Prefeitura é outra. Para eles utilizarem o estádio ou o local onde treinam vão ter de oferecer alguma contrapartida", disse Ferrarezi. "Não dá para continuar como estava. Vamos sentar com a nova diretoria do time (comandada pelo assessor especial do prefeito, Luiz Fernando Ferreira Teixeira) para ver essa situação", completou.
Ainda sem saber quais são as exigências da prefeitura, o presidente de honra e fundador do Tigre, Edinho Montemor, afirmou que a compensação não é novidade no clube e já era feita desde a administração anterior (William Dib, PSB) em relação à utilização do 1º de Maio e do Clube da Volks, local de treino e concentração do elenco.
"A nossa contrapartida é representar a cidade nos Jogos Regionais e Abertos", disse o dirigente. "Mas achamos pouco e estamos conversando, porque queremos colaborar mais, ampliar essa parceria. Como somos os únicos que utilizamos o estádio, podemos fazer, por exemplo, a manutenção do gramado."
Edinho contou que o pagamento que o clube dá à Prefeitura e a inclusão de outros benefícios, positivos para ambos os lados, são fatos que identificam ainda mais o Tigre com a cidade. "Faz parte de um projeto amplo do clube, que quer se inserir ao máximo no município, porque o São Bernardo é um time da cidade", reiterou.
No Grande ABC, a atitude é inédita. Santo André e São Caetano não têm obrigação de compensação pelo uso dos estádios municipais Bruno Daniel e Anacleto Campanella, respectivamente.
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