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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2016 | Cidade
Prefeitura apura cozinha clandestina em UPA de Mauá
Prefeitura apura cozinha clandestina em UPA de Mauá Luzia afirmou que foi empurrada por funcionários, após denunciar cozinha irregular em Mauá. Foto: Rodrigo Pinto
Luzia afirmou que foi empurrada por funcionários, após denunciar cozinha irregular em Mauá. Foto: Rodrigo Pinto
Funcionária afirma que foi humilhada e hostilizada ao se negar a fazer função dupla

Faz um ano e seis meses que Luzia dos Santos Andrade, 43 anos, foi contrata para trabalhar como faxineira na UPA Magini, na avenida Washington Luiz, 3.890, em Mauá. Porém, há quatro meses, começou a receber pedidos de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do turno da noite para preparar o jantar. E de acordo com a faxineira, o que começou como uma cortesia se transformou em obrigação e terminou em briga com direito a presença da GCM (Guarda Civil Municipal) na noite desta quinta-feira (06/10). A Prefeitura vai apurar o caso.

“Nunca pensei que passaria por algo assim. Sai de lá arrasada, porque fui humilhada”, garantiu Luzia. Conforme a faxineira, a confusão começou quando os funcionários do turno da noite descobriram que Luzia havia reclamado para a direção da UPA sobre cozinhar na unidade de saúde, o que estava atrapalhando o trabalho de limpeza. A diretora, que não sabia da função dupla, teria proibido os jantares no local. “Os técnicos de enfermagem vieram para cima de mim, me empurraram, me chamaram de ‘cagueta’. Nunca fui tão humilhada”, garantiu.

Para por fim a confusão, a GCM foi acionada e um B.O (Boletim de Ocorrência) foi registrado no local. Nesta sexta-feira (07/10), a faxineira também registrou B.O online na Polícia Civil e garantiu que irá procurar a Prefeitura para abrir um processo administrativo de investigação. “Depois de toda a humilhação que ouvi, minha chefe ainda ameaçou cancelar minhas férias e minhas folgas mensais. Estou muito indignada”, desabafou.

Em nota, a Coordenação do Núcleo de Urgência e Emergência informou que aguarda o resultado da apuração dos fatos para tomar as medidas cabíveis. E ainda reiterou que é vetada a produção de refeições na unidade, o que seria conhecido por todos os funcionários.

ROTINA

Luzia que trabalha em dias alternados no plantão da noite, das 18h às 6h, revelou que antes de iniciar os serviços de limpeza, recolhia o dinheiro da equipe e ia até o Extra, próximo da UPA, para comprar comida. “Eu fazia isso porque minha chefe pedia. Não podia dizer não. Mas essa rotina começou a atrapalhar meu trabalho, pois já estava cozinhando para mais de 10 pessoas”, explicou. Luzia ainda negou que recebesse dinheiro dos funcionários para fazer a comida. “O que eu fazia era comer depois deles.”

A faxineira afirmou ainda que durante o período de cinco meses em que trabalhou nas UPAs Zaíra e Vila Assis, enquanto a UPA Magini era reformada, não cozinhava. “Nessas outras UPAs, o máximo que fazíamos era um café, mas nunca precisei cozinhar”, relatou. Antes de reclamar para a direção da UPA sobre o que estava ocorrendo, Luzia afirmou que tentou trocar de plantão por duas vezes, sem sucesso.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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