DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2015 | Política
Prefeitos voltam a cobrar de Alckmin financiamento para SAMU
SAMU é defendido por prefeitos, que afirmam começar a ter dificuldades para bancar serviço na Região. Foto: Andris Bovo
Serviço de urgência é bancado somente pelo governo federal e prefeituras
Prefeitos do ABCD voltaram a cobrar o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para que ajude a custear as ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). As despesas totais com o programa na Região atingem R$ 4,6 milhões por mês; destes, de acordo com a legislação que instituiu o programa, 50% deve ser bancado pela União, 25% pelos municípios e outros 25% pelo governo do Estado. Diante do não pagamento por parte do governo Alckmin, prefeitos e o governo federal acabam bancando todas as unidades do Samu nas sete cidades.
Ouvidos pela reportagem do ABCD MAIOR, os administradores das cidades da Região afirmam que já realizaram por diversas vezes a reivindicação para que a parte do Estado seja repassada.
Somente na região do ABCD são quatro centrais de regulação, que organizam os atendimentos, e 49 ambulâncias, entre unidades de suporte básico, avançado e motolâncias.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), tem aumentado o tom das críticas. “A reivindicação é antiga. O Samu foi criado tripartite (governos federal, estadual e municipal), mas o estado de São Paulo é o único no País que não contribui com o serviço, tão importante à vida das pessoas. Nunca participou e não dá sequer satisfação”, alfinetou Marinho.
São Bernardo conta com um total de 14 ambulâncias e duas motos. O total das despesas é de R$ 718,4 mil por mês. Na cidade administrada por Luiz Marinho, o Samu é bancado metade pela Prefeitura e outra metade pela União.
Promessas - O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), também reclamou da não participação do Estado nas despesas do Samu. “Em Santo André é pior, pois o Estado, além de não repassar a contribuição ao Samu, ainda e nos prometeu há mais de um ano a Rede Lucy Montoro e não se falou mais do assunto. O Centro de Referência do Idoso seria construído ao lado da AME e ninguém menciona mais”, criticou.
O custo mensal do Samu em Santo André é de R$ 2.477.052,52, divididos entre Prefeitura – R$ 1,841.790,65 e governo federal – R$ 635.261,87.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), também disparou críticas. “O Estado deveria assumir a sua parcela, pois a sobrecarga fica em cima só da União e dos municípios. Se o governo Estado contribuísse, ajudaria bastante”, disse Braga.
O Samu Regional de Mauá engloba Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e conta com seis ambulâncias de Suporte Básico e duas de Suporte Avançado (UTI), duas motolâncias e cinco ambulâncias de reserva técnica, utilizadas quando os veículos principais estão em manutenção preventiva ou não. O órgão tem custo médio mensal de R$ 700 mil. O Ministério da Saúde repassa aproximadamente R$ 270 mil para o custeio dos serviços de ambulância, enquanto Mauá tem de despender ?R$ 428 mil, em média.
O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), também cobra participação. “ Penso que o Estado deveria ajudar, sim, no Samu , pois está cada vez mais pesado para os municípios.”
A Prefeitura de Diadema informou que o Samu conta com 15 veículos na cidade. De acordo com o Paço, duas ambulâncias são básicas, sendo 10 habilitadas no Ministério da Saúde e duas reservas técnicas.
Samu - O Estado informou que, durante a criação do projeto, o governo estadual não foi consultado se tinha recursos para bancar o Samu. A equipe de Alckmin afirma que possui serviço de emergência próprio, que é o Grau (Grupo de Resgate e Atenção as Urgências e Emergências).
Prefeitos do ABCD voltaram a cobrar o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para que ajude a custear as ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). As despesas totais com o programa na Região atingem R$ 4,6 milhões por mês; destes, de acordo com a legislação que instituiu o programa, 50% deve ser bancado pela União, 25% pelos municípios e outros 25% pelo governo do Estado. Diante do não pagamento por parte do governo Alckmin, prefeitos e o governo federal acabam bancando todas as unidades do Samu nas sete cidades.
Ouvidos pela reportagem do ABCD MAIOR, os administradores das cidades da Região afirmam que já realizaram por diversas vezes a reivindicação para que a parte do Estado seja repassada.
Somente na região do ABCD são quatro centrais de regulação, que organizam os atendimentos, e 49 ambulâncias, entre unidades de suporte básico, avançado e motolâncias.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), tem aumentado o tom das críticas. “A reivindicação é antiga. O Samu foi criado tripartite (governos federal, estadual e municipal), mas o estado de São Paulo é o único no País que não contribui com o serviço, tão importante à vida das pessoas. Nunca participou e não dá sequer satisfação”, alfinetou Marinho.
São Bernardo conta com um total de 14 ambulâncias e duas motos. O total das despesas é de R$ 718,4 mil por mês. Na cidade administrada por Luiz Marinho, o Samu é bancado metade pela Prefeitura e outra metade pela União.
Promessas - O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), também reclamou da não participação do Estado nas despesas do Samu. “Em Santo André é pior, pois o Estado, além de não repassar a contribuição ao Samu, ainda e nos prometeu há mais de um ano a Rede Lucy Montoro e não se falou mais do assunto. O Centro de Referência do Idoso seria construído ao lado da AME e ninguém menciona mais”, criticou.
O custo mensal do Samu em Santo André é de R$ 2.477.052,52, divididos entre Prefeitura – R$ 1,841.790,65 e governo federal – R$ 635.261,87.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), também disparou críticas. “O Estado deveria assumir a sua parcela, pois a sobrecarga fica em cima só da União e dos municípios. Se o governo Estado contribuísse, ajudaria bastante”, disse Braga.
O Samu Regional de Mauá engloba Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e conta com seis ambulâncias de Suporte Básico e duas de Suporte Avançado (UTI), duas motolâncias e cinco ambulâncias de reserva técnica, utilizadas quando os veículos principais estão em manutenção preventiva ou não. O órgão tem custo médio mensal de R$ 700 mil. O Ministério da Saúde repassa aproximadamente R$ 270 mil para o custeio dos serviços de ambulância, enquanto Mauá tem de despender ?R$ 428 mil, em média.
O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), também cobra participação. “ Penso que o Estado deveria ajudar, sim, no Samu , pois está cada vez mais pesado para os municípios.”
A Prefeitura de Diadema informou que o Samu conta com 15 veículos na cidade. De acordo com o Paço, duas ambulâncias são básicas, sendo 10 habilitadas no Ministério da Saúde e duas reservas técnicas.
Samu - O Estado informou que, durante a criação do projeto, o governo estadual não foi consultado se tinha recursos para bancar o Samu. A equipe de Alckmin afirma que possui serviço de emergência próprio, que é o Grau (Grupo de Resgate e Atenção as Urgências e Emergências).
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