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Para especialistas, BRT é alternativa viável ao modal de monotrilho
DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2017 | Política
Prefeitos pedem ônibus no lugar de monotrilho para Linha 18
 Prefeitos pedem ônibus no lugar de monotrilho para Linha 18 Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Dois anos e dez meses depois da assinatura do contrato, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC oficializou pedido de alteração do modal da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para BRT (Bus Rapid Transit). O governo do Estado, responsável pela obra, informou que não cogita trocar o modelo.

A proposta do colegiado é que o trajeto seja o mesmo previsto pelo projeto, mas sendo atendido por ônibus como meio de transporte. A ideia original prevê que a linha saia do Centro de São Bernardo, passe por Santo André, São Caetano e termine na Capital.

A Linha 18-Bronze tem investimentos de R$ 4,26 bilhões, no sistema de monotrilho, e está projetada para ter 13 estações. O edital foi publicado em julho de 2013 e o contrato, assinado em agosto de 2014. A construção segue emperrada em problemas burocráticos e sequer as desapropriações – fase inicial de projeto – começaram.

Na visão do presidente do Consórcio, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), os atrasos na obra foram decisivos para a nova sinalização dos municípios. “O contrato já foi aditado três vezes, sendo a última por 180 dias. Mediante a crise econômica, o projeto ficou distante do término e a sociedade clama por um novo modal. Não dá para seguir com a obra parada e justificar o problema apenas por questões financeiras”, criticou.

O grupo de prefeitos informou que enviará hoje ao governo do Estado de São Paulo a nova proposta, que aumenta o tempo de viagem em sete minutos, na comparação com o estimado pelo VLT.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do governo estadual prevê que a Linha 18-Bronze do Metrô tenha execução de 11,5% em 2018, ano inicial em que a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) previa entregar a obra. Não há projeção oficial de conclusão do modal. Em 2015, a União vetou que São Paulo contraísse empréstimo internacional pela falta de apresentações de documentos de capacidade financeira para tal operação fiscal.

O governo do Estado informou, por meio de nota, que não cogita mudar o projeto da Linha 18-Bronze. “A Linha 18 permanece na lista de prioridades do governo, que segue envidando esforços para captação dos recursos. O governo de São Paulo reivindica ao governo federal a revisão dos critérios de rating dos Estados. A metodologia adotada pela Secretaria do Tesouro Nacional não leva em conta a situação financeira de São Paulo diante do cenário de crise no resto do País”, destacou o governo.

(Colaborou Yara Ferraz)

Por Humberto Domiciano - Diário do Grande ABC
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