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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/12/2014 | Cidade
Prefeito de Mauá denuncia ameaça de morte por mudanças no transporte
Prefeito de Mauá denuncia ameaça de morte por mudanças no transporte Ao lado de Grana, Donisete se irrita com acusação de manifestante. Foto: Andris Bovo
Ao lado de Grana, Donisete se irrita com acusação de manifestante. Foto: Andris Bovo
Donisete Braga discute com manifestantes contra o aumento da tarifa de ônibus e cita o nome de Baltazar José de Souza

O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), afirmou nesta segunda-feira (22/12) que foi ameaçado de morte ao descredenciar as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros no ano passado. A afirmação partiu durante uma discussão com manifestantes contrários ao reajuste das tarifas de ônibus, no Consórcio Intermunicipal, em Santo André. No bate-boca, o petista chegou a citar o empresário Baltazar José de Souza, dono da Cidade de Mauá, viação que operava no município até o início deste mês.

Ao lado dos prefeitos Carlos Grana (PT, Santo André) e Gabriel Maranhão (PSDB, Rio Grande da Serra) no auditório do Consórcio, Donisete começou a discutir com uma manifestante do Comitê Regional Unificado, grupo que reúne movimentos sociais contrários ao aumento da passagem. O petista foi acusado de receber doações de campanha na eleição municipal de 2012 oriundas de empresários de ônibus. Em seguida, o chefe do Executivo se levantou indignado com a acusação.

“Tirei o Baltazar depois de 30 anos (no sistema de transporte coletivo de Mauá). A minha família foi ameaçada de morte pelo Baltazar, meu filho e minha filha. E até hoje as pessoas não acreditam nisso”, esbravejou Donisete.

Defesa – Após o início do bate-boca, Grana também se levantou e defendeu o correligionário, ameaçando deixar o auditório e encerrar ali a reunião, mas os ânimos foram acalmados por outros integrantes do ato. Logo depois, os prefeitos prosseguiram o debate com o grupo, o qual questionou a falta de participação dos movimentos sociais nas discussões entre governos e empresários sobre a tarifa, a restrição do passe livre para estudantes apenas nos cinco dias úteis da semana e outros pontos.

Na saída do prédio, Donisete voltou atrás na acusação de Baltazar ser responsável pelas ameaças, afirmando de que as mensagens recebidas eram de origem anônima. “Meu celular tocava número desconhecido, (mensagens com) 'não mexa nesse tema', tudo nesse sentido. Não sei de quem partiu. Não cheguei a fazer o (boletim de ocorrência). Foi no começo do processo, no ano passado”, discorreu.

O ABCD MAIOR procurou Baltazar para esclarecer a denúncia, mas ele não retornou ao contato.

Imbróglio – Em agosto, a Prefeitura de Mauá assinou o contrato com a Suzantur para concessão do transporte público do município, após licitação conturbada. A empresa já operava de forma emergencial pela cidade desde outubro do ano passado, quando as concessionárias Leblon e Cidade de Mauá foram declaradas inidôneas pela gestão petista por suposta fraude no sistema de bilhetagem eletrônica.

A Leblon, antiga responsável pelo lote dois, não circula na cidade desde 29 de dezembro do ano passado, após decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a favor do governo. Já a Cidade de Mauá, que administrava o lote um, foi totalmente substituída pela Suzantur neste mês.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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