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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2012 | Setecidades
Prédio do Paço de Santo André André treme de novo
Prédio do Paço de Santo André André treme de novo Diretor do Sindserv, Wagner Nascimento, diz que servidores podem parar para fazer alerta. Foto: Rodrigo Pinto
Diretor do Sindserv, Wagner Nascimento, diz que servidores podem parar para fazer alerta. Foto: Rodrigo Pinto
Prefeitura fará acompanhamento do caso durante seis semanas, mas diretor da Defesa Civil crê em questão psicológica por parte dos servidores

O prédio da Prefeitura de Santo André passou nesta segunda-feira (22/10) por dois novos tremores entre as 9h e as 12h30. Na quinta-feira passada (18/10), também houve o mesmo problema e o imóvel chegou a ser evacuado. Os tremores foram percebidos nos andares 15º, 14º, 13º e 12º. O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André) diz que os funcionários estão em pânico e não está descartada uma paralisação da categoria para alertar o governo sobre o assunto.

“Estamos preocupados com a integridade física dos servidores. Faremos uma reunião com os trabalhadores. Já tivemos uma reunião com o departamento de Recursos Humanos nesta segunda e representantes do setor também demonstraram preocupação”, disse o diretor de Formação e Relações Sindicais do Sindserv, Wagner Nascimento.

O servidor Amauri Francisca disse que trabalha há 20 anos na Prefeitura e nunca teve conhecimento de tremores. “É preciso que haja uma vistoria nas fundações do prédio. O tremor não é algo normal de se acontecer”, disse.

O tenente João Batista Camargo, diretor da Defesa Civil de Santo André e adjunto regional dos sete municípios do ABCD, disse que foi feita vistoria no local e não foi detectada nenhuma rachadura. Para ele, se tivesse tido algum abalo, a escada de vidro externa teria trincado.

Ao ser questionado sobre o que pode ter ocorrido, Camargo disse que a sensação do tremor pode estar ligada ao “psicológico” dos servidores. “Não posso desmentir as pessoas, mas não existe nenhuma patologia que coloca em risco o prédio. Sou tenente do Corpo de Bombeiros há 30 anos e não ia colocar minha carreira em risco”, afirmou Camargo.

De acordo com o diretor, durante as próximas seis semanas a administração acompanhará o caso por meio de uma comissão formada por técnicos da Defesa Civil e da SOSP (Secretaria de Obras e Serviços Urbanos). “Queremos transparência. A medida que tomamos é preventiva”, disse.

A Prefeitura também divulgou laudo nesta sexta-feira (19/10) em que nega instabilidade na estrutura do prédio. “Na vistoria, não foram detectadas quaisquer evidências de deformações excessivas nem fissuras ou trincas ou outras patologias na estrutura ou em quaisquer alvenarias, que evidencie problemas de instabilidade e que esclareçam a causa das vibrações percebidas”.

O Sindserv também disse ter conhecimento de que neste ano o elevador teve duas quedas e que só não houve uma tragédia, porque tem um dispositivo que trava o equipamento e ameniza a queda.
Quanto a esse episódio, Camargo afirmou que os elevadores têm manutenção e não teve conhecimento sobre o episódio.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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