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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2017 | Política
Prédio da Sosp consumiu R$ 14 milhões
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), entregou oficialmente, ontem, prédio alugado na Rua Catequese que abrigava as secretarias de Mobilidade Urbana e de Educação. O contrato, assinado em 2009, custou R$ 14,4 milhões no total aos cofres do município.

Segundo o tucano, nos oito primeiros meses de gestão, o município economizou R$ 4 milhões em gastos com aluguéis de prédios privados que abrigavam setores da administração, reduzindo pela metade os custos.

As Pastas de Mobilidade Urbana e de Educação foram realocadas para prédios de propriedade da Prefeitura. O departamento de Mobilidade (antiga Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos) funcionará na sede da Secretaria de Segurança (que foi transferida para o próprio Paço), na Rua Ilhéus, na região central do município. Já a área de Educação será reinstalada no espaço em que funcionava a Pinacoteca, que, por sua vez, foi para a Sabina Escola Parque do Conhecimento. No local também funcionará o setor de Cultura.

Situado em área nobre da cidade, o prédio de 14 andares devolvido ontem consumia cerca de R$ 200 mil por mês (R$ 2,4 milhões por ano) dos cofres públicos, entre custos de aluguel e condomínio. O contrato desta locação foi assinado em 2009, durante a gestão do ex-prefeito Aidan Ravin (PSB).

“Não tem sentido a Prefeitura ter um monte de lugar ocioso e desocupado e ficar gastando R$ 8 milhões com aluguel (ao ano). Com esse dinheiro que o Paço jogou fora nesses oito anos daria para o município construir duas creches, quitar dívidas de medicamentos, terminar a construção do Hospital da Vila Luzita e até comprar dois anos de uniformes escolares”, comparou o prefeito, que chegou a trabalhar no prédio quando era responsável pela Pasta de Mobilidade.

De acordo com Paulo Serra, novas trocas serão feitas futuramente, como a possível ida da Secretaria de Esportes para áreas internas do Estádio Bruno José Daniel. O chefe do Executivo andreense afirmou que parte do recurso economizado será aplicada nas intervenções do programa QualiSaúde, que visa a reforma e revitalização de várias unidades de Saúde do município – o Paço prevê que essas intervenções custarão justamente cerca de R$ 4 milhões.

POUPATEMPO LOCAL
Outra ideia do governo tucano é implementar uma praça de atendimento no térreo do Paço Municipal. O equipamento funcionaria como espécie de Poupatempo municipal e centralizaria vários serviços e atendimentos à população do município, entre eles o Procon e os cartórios eleitorais, que também funcionam atualmente em imóveis particulares. “A gente já reduziu algo em torno de 47% dos aluguéis totais da Prefeitura. No que diz respeito a setores ligados diretamente à administração, enxugamos em 63% esses custos”, enfatizou o prefeito.

Prefeito banca permanência de Ana Paula

Quase uma semana depois do episódio em que a secretária de Saúde de Santo André, Ana Paula Peña Dias, denunciou ter sido vítima de agressões física e verbal por vereadores, o prefeito Paulo Serra (PSDB) bancou a permanência dela no setor.

O Diário revelou na semana passada que o episódio teria como pano de fundo a ida do ex-prefeito Aidan Ravin (PSB), que também é médico, para o cargo em troca de apoio à candidatura do presidente da Câmara, Almir Cicote (PSB), a deputado estadual no ano que vem e ao projeto de reeleição de Paulo Serra em 2020.

“A secretária esta trabalhando muito. Esse episódio já é página virada. O governo está preocupado em trabalhar. O papel da oposição muitas vezes é reclamar e o do governo é trabalhar. E isso vai continuar”, disse o chefe do Executivo, que foi taxativo quando questionado se Ana Paula seguirá no cargo: “Claro”, respondeu. “O desejo (da secretária) é de tirar o QualiSaúde do papel”, emendou.

Paulo Serra classificou o ocorrido como “episódio isolado que já foi superado”, negou que o caso tenha estremecido a relação com a Câmara e evitou proferir críticas aos parlamentares. “Teve erro de parte a parte, mas está tudo tranquilo. Com relação ao vereador do PT (Willians Bezerra) e seu histórico, isso é problema que ele resolverá com a sociedade. Não cabe ao governo julgar”, frisou o prefeito, em referência a outra denúncia, feita pela ex-mulher de Willians, de violência doméstica.

A polêmica ocorreu na quinta-feira, quando Ana Paula foi à Câmara explicar para os parlamentares sobre o programa de revitalização dos equipamentos de Saúde. Na ocasião, relatou ter sido agredida com xingamentos, chutes e puxão de cabelos por parte de manifestantes ligados a Willians Bezerra. Tanto o petista quanto Cicote negam as acusações.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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