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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/07/2013 | Economia
Preço do leite dispara e já custa até R$ 2,69
 Preço do leite dispara e já custa até R$ 2,69 Foto: Divulgação - Diário Online
Foto: Divulgação - Diário Online
O aumento do preço do leite tem encarecido o custo do café da manhã das famílias. O valor médio do litro da bebida entre os supermercados da região saltou de R$ 1,95 para R$ 2,51 de fevereiro até está semana – diferença de 28,71%. Em janeiro, o preço pago pela caixinha era de R$ 2,02, somando alta de 24,25% até o momento. Nas prateleiras, a bebida chega a variar entre R$ 2,39 e R$ 2,69. O levantamento foi feito pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

Esse preço recorde, segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), ligado à USP (Universidade de São Paulo, é reflexo da baixa oferta de leite no campo, que acirrou a disputa pela matéria-prima entre as indústrias de laticínios. Além disso, as chuvas que eram esperadas para abril e maio chegaram somente no fim de maio, o que atrasou a semeadura das pastagens de inverno, apontam os agentes do setor consultados pelo Cepea.

O engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá de Benedetto, acrescenta que no inverno o custo da produção do leite é maior. “Nesse período os pastos ficam mais secos e os produtores gastam mais com rações para alimentar o gado. Esse valor adicional é repassado, automaticamente, para o consumidor.”

O especialista destaca ainda uma curiosidade: o leite tipo UHT longa vida, em embalagem plástica, está cada vez mais raro nas prateleiras, mesmo sendo relativamente mais barato que o vendido na embalagem tetra pak.

INVERSO

Enquanto o leite encarece, o preço do quilo do tomate tem caído significativamente desde abril. Há dois meses, o fruto alcançava seu maior patamar. No Grande ABC, a dona de casa chegou a pagar R$ 15 no quilo (o valor médio ficou em R$ 8,34). Atualmente, o item é comercializado a R$ 3,92 – menor preço desde janeiro.

CESTA BÁSICA

O preço do conjunto de produtos de primeira necessidade registrou a quarta queda consecutiva. Nesta semana, a retração foi de 0,65%, o que gerou economia de R$ 2,80 para o consumidor. O valor da cesta básica baixou de R$ 430,35 para R$ 427,55.

Alimentos como arroz, feijão e carnes vermelhas e brancas ficaram mais baratos. No caso do cereal e do grão, dupla tipicamente brasileira, as quedas nos preços foram de 3,52% e 6,40%, respectivamente. O pacote de cinco quilos de arroz passou a custar, em média, R$ 8,22, e o de um quilo do feijão, R$ 5,12.

As carnes bovina – R$ 14,78 e R$ 10,11 para cortes de primeira e segunda, respectivamente – e de frango (R$ 4,04) também estão mais baratas. A explicação para tais reduções é simples: “O mercado está abastecido, com estoque, nesses casos, as redes de varejo baixam os valores”, conta De Benedetto.

A chegada de dias mais frios tem contribuído para a queda de outros itens, como os que compõem a salada – além do tomate, a cebola (-5,97%) e alface (-5,02%) também estão mais baratos.

Por Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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