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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2018 | Economia
Preço do gás de cozinha vai aumentar 5% a partir de hoje
 Preço do gás de cozinha vai aumentar 5% a partir de hoje Valor do botijão de 13 quilos pode chegar a custar mais de R$ 70 na região, em média. Foto: Arquivo/Agência Brasil
Valor do botijão de 13 quilos pode chegar a custar mais de R$ 70 na região, em média. Foto: Arquivo/Agência Brasil
O preço do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) industrial e comercial vai aumentar a partir de hoje nas distribuidoras, de acordo com a Petrobras. O reajuste deve chegar a 5%, ou seja, o botijão de gás ficará pelo menos R$ 3,37 mais caro para o consumidor.

De acordo com dados levantados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), na última semana o preço do botijão no Grande ABC registrou média de preço de R$ 67,43. Dessa forma, este valor pode chegar a pelo menos R$ 71,43, caso a correção seja integralmente repassada.

De acordo com a Asmirg-BR (Associação Brasileira dos Revendedores de GLP), já houve aumento entre R$ 2 e R$ 4 nas revendas desde o início deste mês. “Este reajuste pode chegar bem mais elevado ao consumidor devido à política do preço livre, que permite que cada companhia distribuidora repasse o valor que julgar necessário”, afirmou o presidente Alexandre José Borjaili.

O preço médio da última semana no Grande ABC já é 1,43% maior do que o registrado na última reportagem do Diário sobre o assunto, publicada em julho deste ano, quando girava em torno de R$ 66,48.

Atualmente, o preço do botijão de 13 quilos varia muito na região. Ele pode ser encontrado no comércio com diferença de até R$ 40. Isso porque o produto custa mais barato em Mauá, a partir de R$ 50, chegando ao maior valor em São Caetano, com valor de R$ 89,90.

Em julho, a variação entre o mesmo produto chegava a R$ 30. O preço mais caro do gás de cozinha, R$ 85, também estava em São Caetano. Em Mauá, que também tinha o menor valor, estava em R$ 55, R$ 5 a mais do que atualmente.

Segundo a Asmirg-BR, outro agravante, que também pode ter reflexos no custo do botijão, é a oferta do produto, que sofreu alterações devido aos problemas com a Recap de Paulínia, localizada no Interior de São Paulo, que reduziu a oferta do produto para a revenda, de acordo com a associação.

“Isso vem gerando transtornos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O desabastecimento ainda não chegou aos consumidores, vem afetando apenas as revendas por ora, em especial nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste”, destacou o presidente.

Em outras palavras, caso a situação se agrave, devido à oferta e demanda, o preço do gás de cozinha pode aumentar ainda mais.

A Petrobras afirmou que a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido nas refinarias às distribuidoras tem como base o valor de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos somado aos custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias. “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, informou.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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