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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2010 | Economia
Preço de material escolar varia até 129% no ABCD
Os pais de jovens e crianças que não pesquisarem os preços antes de comprarem materiais escolares no ABCD podem gastar muito mais do que o necessário. O ABCD MAIOR visitou lojas em São Bernardo para verificar o valor de produtos e encontrou diferença de 129% no preço do lápis preto nº2, item básico para os estudos de quem está em idade escolar. Outras variações aconteceram entre materiais vendidos em grandes estabelecimentos comerciais e em lojas pequenas.

Para os consumidores que querem referências de preços antes de sair às ruas, a internet e os websites de empresas de comércio são aliados. Mas, conforme explicou o diretor do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Caetano, Alexandro Rudolfo Guirão, o melhor mesmo é ir para a rua com a lista na mão e pesquisar. “O bom de fazer as compras pessoalmente é a possibilidade de negociar os preços com o vendedor. A compra de materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados também pode elevar os preços”, ressaltou Guirão, mencionando ainda que nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade.

Foi o que constatou a advogada Lucilia Aparecida dos Santos, 45 anos. Enquanto pesquisava o valor dos materiais escolares dos filhos em São Bernardo, tentava convencê-los a não levar tantos produtos com estampas de personagens. “Vou gastar um total de R$ 1,2 mil para comprar o material dos meus dois filhos”, disse.

Já a autônoma Fernanda Fishtner, 30 anos, resolveu pesquisar os preços pela internet, mas depois resolveu ir pessoalmente às lojas e conferir os valores. A autônoma tem duas filhas e explicou que o gosto das meninas é complicado, mas no final elas acabam cedendo. “Sobraram alguns materiais que comprei em janeiro de 2009. A aquisição de alguns deles foi feita no atacado, que na época compensava mais. Pretendo gastar R$ 177 somente com o que vai precisar para este ano”, informou Fernanda.

Procon - Outro conselho de Guirão é reunir alguns pais para comprar no atacado. Dessa maneira o valor do material pode sair mais em conta. O diretor do Procon esclareceu que vale a pena procurar papelarias de bairro para fazer o orçamento do material escolar. “O negócio é não se deixar atrair pela oferta dos grandes lojistas. O comerciante da loja de bairro está mais aberto para negociação de valores, do que o gerente de uma grande loja”, afirmou.

A entidade alerta ainda que a escola não pode distribuir a lista de materiais vinculando-os a marcas específicas, nem exigir que o material seja comprado no próprio estabelecimento. A prática é considerada abusiva pelo órgão. Também não pode determinar a loja ou livraria onde o material deve ser adquirido.

Por Cinthia Isabel - ABCD Maior
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