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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2012 | Economia
Preço de cinema varia até 59% no Grande ABC
Preço de cinema varia até 59% no Grande ABC
Os preços das salas de cinema localizadas no Grande ABC variam até 59% (de R$ 17 a R$ 27). A equipe do Diário comparou o custo dos filmes exibidos em telas padrão e em 3D às sextas, sábados, domingos e feriados em cinco municípios da região - Ribeirão Pires e Rio Grande não têm espaço para projeção.

Quando são comparados apenas os filmes exibidos em salas tradicionais, o preço varia até 23,5% (R$ 17 a R$ 21). Quando a imagem é tridimensional, porém, a diferença entre o ingresso mais caro e o mais barato chega a 35% (de R$ 20 a R$ 27). O Shopping ABC, em Santo André, e o Metrópole, em São Bernardo, são os estabelecimentos que abrigam os cinemas com os preços mais salgados da região. Já as entradas mais baratas estão no Mauá Plaza Shopping.

"Os preços tendem a estar adequados ao perfil de renda e consumo da população na área de influência do empreendimento", explica Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing, consultoria que analisa o potencial de compra nos municípios. Diadema e São Bernardo são bons exemplos. Apesar de os dois municípios abrigarem a mesma rede de cinemas, o preço da entrada para assistir a um filme com projeção 3D no mesmo dia e expediente varia até 16%. Para assistir em tela padrão, a diferença chega a 8%. De acordo com o estudo IPC Maps 2012, elaborado pela consultoria, o potencial de consumo per capita anual -, ou seja, por habitante - é de R$ 15.333 e R$ 20.694, respectivamente. "Dependendo do consumidor, se houver diferença de R$ 5 entre as salas 3D e tradicional, o dinheiro pode fazer falta para pagar o transporte e até mesmo a alimentação. Portanto, ele vai preferir a tela comum", explica Pazzini.

Outros casos em que o poder de compra pesa no preço do ingresso estão em Mauá e Santo André. Na primeira cidade, onde o consumo per capita é de R$ 15.338, assistir a um filme 3D no Mauá Plaza Shopping custa R$ 20 e, a um tradicional, R$ 17. Já no Shopping ABC, de Santo André, onde o potencial de compra chega a R$ 22.202, o valor sobe para R$ 21 quando o cliente escolhe a sala padrão e R$ 27 quando a exibição é tridimensional. "O consumidor com poder aquisitivo mais elevado valoriza som, imagem e conforto da poltrona e nem tanto o custo do ingresso", explica Pazzini.

A couching financeira Elaine Toledo, da Toledo Cursos, lembra que quem vai ao cinema não pode contabilizar apenas o gasto com a entrada do filme. "Como as salas estão geralmente dentro dos shoppings, há o risco de aproveitar o acesso às lojas para fazer compras e gastar mais que o previsto; há ainda o estacionamento, a pipoca e o lanche." A dica da especialista é tentar economizar pequenas quantias ao aproveitar promoções. Em Mauá, o ingresso custa R$ 8 às quartas-feiras. Quem costuma ir ao cinema quatro vezes por mês pode gastar R$ 50 em vez de R$ 68, caso assista a duas sessões no meio da semana.

Por Erica Martin - Diário do Grande ABC
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