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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/04/2010 | Economia
Preço da cesta básica sobe no Grande ABC
O consumidor no Grande ABC teve de gastar mais para completar a cesta básica no mês de março. De acordo com estudo feito pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), o valor dos produtos teve alta de 5,61% em comparação com fevereiro deste ano.

Na prática, o preço global da cesta básica saltou de R$ 321,33 registrados em fevereiro para R$ 339,35 no mês passado. O principal vilão foi o tomate, que teve acréscimo de mais de 80%. A batata, o leite e a alface também contribuíram para a subida dos custos nas sete cidades da região.

“O excesso de chuvas tem influência na composição dos preços dos hortifruti, cujo cultivo é prejudicado. Os produtos perecíveis sofrem alterações de valor rapidamente, dependendo da oferta”, informou a Craisa, em nota.

Dos 34 produtos analisados pela companhia, 23 sofreram alta nos preços e somente 11 tiveram decréscimo de valor. Os itens mais inflacionados foram o tomate (1 kg), com 83,54%; a batata (1 kg), com 21,70%; o leite (litro), com 12,26%; a alface (unidade), com 10,11%; o feijão (1 kg), com 5,36%; e o açúcar (1 kg), com 3,84%.

Entre os produtos que registraram deflação destacam-se a bolacha (200 g), com -5,91%; o arroz (5 kg), com -3,08%; o café (500 g), com -2,60%; o creme dental (90 g), com -2,54%; e óleo de soja (900 ml), com -2,46%.

Nacional – A alta no preço da cesta básica também foi registrada em 17 capitais brasileiras, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Curitiba, no Paraná, foi a que contou com o maior acréscimo do valor dos produtos. Em média, o município paranaense teve variação positiva de 75,39% nos custos itens.

São Paulo também apontou elevação acima de 70% nas tarifas. A maior capital brasileira contabilizou inflação de 73,13% entre fevereiro e março deste ano. João Pessoa, na Paraíba (67,78%) e Rio de Janeiro (64,31%) foram outras capitais a sofrer com o aumento nos preços dos produtos da cesta básica.

Assim como no ABC, o Dieese apontou o tomate como o principal responsável pelas altas divulgadas nesta quarta-feira (7). Segundo a entidade, a variação positiva no valor do alimento chegou a 117,10%, no Rio de Janeiro; 109,72%, em João Pessoa; 99,31%, em Recife, no Pernambuco; e 70,43%, em Florianópolis, em Santa Catarina. As menores elevações do período apareceram em Fortaleza (17,29%), no Ceará; Belém (17,18%), no Pará; Manaus (14,22%), no Amazonas; e Goiânia (0,45%), em Goiás.

“Além do preço elevado, o tomate está com baixa qualidade. As condições climáticas adversas desorganizaram a produção e tornaram necessário o replantio nas principais regiões produtoras. Após este procedimento são necessários cerca de três meses para a colheita. Assim, no momento a oferta é pequena e o preço teve alta”, explicaram os técnicos do Dieese.

Por Estação Notícia - Redação
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