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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/01/2013 | Turismo
Praias de Fernando de Noronha (PE) ganham lojas e lanchonetes
Folha Verão Quem desembarcar em Fernando de Noronha (PE) neste verão vai encontrar praias que receberam um banho de loja para oferecer mais conforto aos turistas.

Nas estruturas recém-inauguradas na ilha, batizadas de PICs (Posto de Informação e Controle), há trilhas e banheiros acessíveis, duchas, guarda-volumes e lanchonetes.

As novidades, por enquanto, se restringem às praias do Sancho e do Sueste, escolhidas devido ao grande número de visitantes que recebem.

O PIC Sancho Golfinho foi o primeiro a ser inaugurado, em setembro de 2012.

A entrada, distante da praia, é feita por uma loja de suvenir. A partir dali, o visitante caminha por trilhas elevadas que vão até o mirante dos Golfinhos, o mirante Dois Irmãos e a praia do Sancho, considerada uma das mais belas do país.

O PIC do Sueste foi aberto no fim do ano. Ao lado da praia, tem um deque com guarda-sóis, lanchonete, guarda-volumes e locação de equipamentos de mergulho.

Também ganharão as novas estruturas as praias do Leão, neste ano, e Atalaia, ainda sem data prevista.

O centro de visitantes também será reformado, assim como a trilha do Sancho para a baía dos Porcos.

Todas as obras são da EcoNoronha, empresa que venceu a concorrência para gerenciar a visitação no Parque Nacional Marinho de Noronha.

A administração do parque (70% da ilha) continua a cargo do ICMBio, ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

De acordo com Pablo Mórbis, gerente da EcoNoronha, serão investidos R$ 10 milhões durante 15 anos, cerca de R$ 7 milhões já foram gastos. A empresa foi criada pela Cataratas do Iguaçu S/A, que já é responsável pelo Parque Nacional do Iguaçu (PR).

PARCERIA

Segundo Ricardo Araújo, chefe do parque nacional, trata-se de um tipo de parceira público-privada. "É bom esclarecer que o parque nacional não foi privatizado. A EcoNoronha está atuando em uma pequena parte da visitação e só pode fazer o que está no edital, que foi fruto de anos de estudo."

Araújo afirma que as novas estruturas foram feitas para dar mais conforto aos turistas, mas também há objetivos ligados à preservação.

"As trilhas suspensas protegem a trilha de terra, que tende a ficar cada vez mais larga com a visitação."

As obras, porém, enfrentaram críticas. Construído ao lado da praia, o PIC do Sueste atrapalhava a visão para o mar e teve que ser demolido.

Há ainda quem tema que as estruturas possam descaracterizar as praias de Noronha, conhecidas por serem praticamente intocadas.

A EcoNoronha afirma que houve bom senso em melhorar apenas os pontos mais visitados da ilha e permitir o acesso às pessoas com dificuldade de locomoção.

"Tentamos não prejudicar ou mexer na parte rústica. O turista que vai a Noronha em busca desse aspecto ainda vai encontrá-lo", diz Mórbis.

Segundo Araújo, as reformas eram necessárias.

Por Mariana Versolato - Folha de São Paulo
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