DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2009 | Internacional
Praça da Paz Celestial é fechada à imprensa
A Praça Tiananmen (Paz Celestial) estava aberta ao público nesta quinta-feira, 4 de junho, 20º aniversário da repressão da "Primavera de Pequim", mas sob forte vigilância das forças de segurança, que impediam o trabalho dos jornalistas.
A praça foi fechada na tarde de quarta-feira para uma cerimônia oficial de recepção a uma autoridade malaia, como é tradicional.
Mais tarde o local não foi reaberto ao público e as pessoas tiveram que fotografar de uma certa distância.
No início desta quinta-feira, a maior praça e provavelmente a mais vigiada do mundo era patrulhada por centenas de policiais e homens a paisana, que têm como objetivo evitar qualquer ato em recordação ao massacre de 1989.
Muitas pessoas passavam pela praça e poucos estavam vestidos de branco, cor de luto na China, como pediram os dissidentes no exílio.
Um repórter da AFP-TV foi obrigado a apagar as imagens que havia feito por policiais e um fotógrafo da agência foi retirado da praça.
Ao mesmo tempo, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou que o país mantém a posição sobre o protesto da Praça da Paz Celestial e suas repercussões.
"Sobre o incidente político que acontece no fim dos anos 80, o partido e o governo já apresentaram suas conclusões", declarou o porta-voz da chancelaria, Qin Gang.
Centenas, talvez milhares, de manifestantes morreram na madrugada de 3 para 4 de junho de 1989, depois que os tanques do Exército chinês invadiram as ruas de Pequim.
O governo da China qualifica o movimento de protesto por democracia de "rebelião contrarrevolucionária".
Gang também manifestou o descontentamento do país com o pedido da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Pequim publique a lista das pessoas mortas, desaparecidas ou detidas na repressão de 1989.
"Os Estados Unidos fazem acusações infundadas contra o governo chinês. Expressamos nosso profundo descontentamento", disse o porta-voz.
Em um comunicado, Hillary Clinton pediu na quarta-feira ao regime chinês que divulgue um balanço da repressão e que o país deveria analisar abertamente as páginas obscuras do passado".
A praça foi fechada na tarde de quarta-feira para uma cerimônia oficial de recepção a uma autoridade malaia, como é tradicional.
Mais tarde o local não foi reaberto ao público e as pessoas tiveram que fotografar de uma certa distância.
No início desta quinta-feira, a maior praça e provavelmente a mais vigiada do mundo era patrulhada por centenas de policiais e homens a paisana, que têm como objetivo evitar qualquer ato em recordação ao massacre de 1989.
Muitas pessoas passavam pela praça e poucos estavam vestidos de branco, cor de luto na China, como pediram os dissidentes no exílio.
Um repórter da AFP-TV foi obrigado a apagar as imagens que havia feito por policiais e um fotógrafo da agência foi retirado da praça.
Ao mesmo tempo, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou que o país mantém a posição sobre o protesto da Praça da Paz Celestial e suas repercussões.
"Sobre o incidente político que acontece no fim dos anos 80, o partido e o governo já apresentaram suas conclusões", declarou o porta-voz da chancelaria, Qin Gang.
Centenas, talvez milhares, de manifestantes morreram na madrugada de 3 para 4 de junho de 1989, depois que os tanques do Exército chinês invadiram as ruas de Pequim.
O governo da China qualifica o movimento de protesto por democracia de "rebelião contrarrevolucionária".
Gang também manifestou o descontentamento do país com o pedido da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Pequim publique a lista das pessoas mortas, desaparecidas ou detidas na repressão de 1989.
"Os Estados Unidos fazem acusações infundadas contra o governo chinês. Expressamos nosso profundo descontentamento", disse o porta-voz.
Em um comunicado, Hillary Clinton pediu na quarta-feira ao regime chinês que divulgue um balanço da repressão e que o país deveria analisar abertamente as páginas obscuras do passado".
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