DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2013 | Política
Poupatempo de Santo André ficará no Atrium Shopping
Foto: André Henriques/DGABC
O Poupatempo de serviços de Santo André será construído nas dependências do Atrium Shopping, bairro Homero Thon, acabando com imbróglio jurídico que se arrasta desde 2010. Diante da dificuldade enfrentada com a liberação total do terreno da Rhodia, o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), negociou a troca da área. As partes envolvidas já acertaram a transação, mas tratam o assunto com cautela.
O petista considera a proposta viável por haver “sinalização positiva”, tanto do governo do Estado quanto do empreendimento comercial. “Existe a possibilidade concreta, denominada de plano B.”
Grana vê “com bons olhos” a concretização do equipamento estadual dentro do espaço do shopping. “O projeto é real, enquanto aguardamos (o processo de desapropriação), por isso estamos trabalhando para criar as condições necessárias, atuando para fazer em comum acordo”, avaliou. “Todo mundo ganharia. O Atrium com a movimentação e o Estado não terá gastos com a implantação da parte física.”
O único empecilho do local é que o Palácio dos Bandeirantes exige ampliação da área do shopping para adequar-se ao modelo do programa. O diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro, responsável pelo gerenciamento do Poupatempo, sinalizou que a parte da reforma é imprescindível. “Estamos buscando as alternativas para tirar do papel. Fizemos a visita no espaço. Por enquanto, não há espaço específico. Precisa ampliar.”
O prefeito se envolveu diretamento no acerto com o shopping e o Estado. Segundo o petista, faltam detalhes burocráticos para sacramentar a proposta. “Essas tratativas (ampliação do espaço) vão passar pelo conselho (executivo) do Atrium. Eles se reunirão na semana que vem para definir as pendências”, apontou. O grupo decidirá a sugestão de adequação do local, o que vai gerar impacto financeiro. Na parceria do programa Poupatempo, as prefeituras ficam à frente da doação do terreno.
O petista frisou que a área do Atrium é estratégica do ponto de vista logístico, assim como o local da Rhodia, na Avenida Antônio Cardoso. O governo Grana projeta reativar futuramente a Estação Pirelli, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). “É bem localizada. Está perto da ferrovia, do (Trecho Sul) Rodoanel, do Centro e de bairros carentes. Da parte da Prefeitura não há objeções”, disse, ao concluir que a efetivação não depende apenas do Paço. “Há diálogo e abertura total.”
A gestão Aidan Ravin (PTB, 2009-2012) depositou, em juízo, R$ 8,3 milhões para compra do terreno da Rhodia. A aquisição foi feita em 2010, só que, desde então, o processo de desapropriação se mantém travado no Fórum. Anteriormente, houve questionamento quanto ao risco de contaminação do solo. A Justiça também verifica pagamento de valor superestimado, cotando em R$ 7 milhões.
O governo do PT pretende ocupar o espaço da Rhodia com outro equipamento público. O Atrium não se pronunciou sobre o assunto.
O petista considera a proposta viável por haver “sinalização positiva”, tanto do governo do Estado quanto do empreendimento comercial. “Existe a possibilidade concreta, denominada de plano B.”
Grana vê “com bons olhos” a concretização do equipamento estadual dentro do espaço do shopping. “O projeto é real, enquanto aguardamos (o processo de desapropriação), por isso estamos trabalhando para criar as condições necessárias, atuando para fazer em comum acordo”, avaliou. “Todo mundo ganharia. O Atrium com a movimentação e o Estado não terá gastos com a implantação da parte física.”
O único empecilho do local é que o Palácio dos Bandeirantes exige ampliação da área do shopping para adequar-se ao modelo do programa. O diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro, responsável pelo gerenciamento do Poupatempo, sinalizou que a parte da reforma é imprescindível. “Estamos buscando as alternativas para tirar do papel. Fizemos a visita no espaço. Por enquanto, não há espaço específico. Precisa ampliar.”
O prefeito se envolveu diretamento no acerto com o shopping e o Estado. Segundo o petista, faltam detalhes burocráticos para sacramentar a proposta. “Essas tratativas (ampliação do espaço) vão passar pelo conselho (executivo) do Atrium. Eles se reunirão na semana que vem para definir as pendências”, apontou. O grupo decidirá a sugestão de adequação do local, o que vai gerar impacto financeiro. Na parceria do programa Poupatempo, as prefeituras ficam à frente da doação do terreno.
O petista frisou que a área do Atrium é estratégica do ponto de vista logístico, assim como o local da Rhodia, na Avenida Antônio Cardoso. O governo Grana projeta reativar futuramente a Estação Pirelli, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). “É bem localizada. Está perto da ferrovia, do (Trecho Sul) Rodoanel, do Centro e de bairros carentes. Da parte da Prefeitura não há objeções”, disse, ao concluir que a efetivação não depende apenas do Paço. “Há diálogo e abertura total.”
A gestão Aidan Ravin (PTB, 2009-2012) depositou, em juízo, R$ 8,3 milhões para compra do terreno da Rhodia. A aquisição foi feita em 2010, só que, desde então, o processo de desapropriação se mantém travado no Fórum. Anteriormente, houve questionamento quanto ao risco de contaminação do solo. A Justiça também verifica pagamento de valor superestimado, cotando em R$ 7 milhões.
O governo do PT pretende ocupar o espaço da Rhodia com outro equipamento público. O Atrium não se pronunciou sobre o assunto.
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