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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/05/2009 | Educação
Possível mudança do Ensino Médio divide opiniões de educadores
A proposta do MEC (Ministério da Educação) de distribuir o conteúdo das atuais 12 disciplinas do Ensino Médio na rede pública em quatro grupos mais amplos começa a dividir opiniões. Enquanto especialistas acreditam que o novo modelo poderá contribuir para um ensino mais integrado, professores temem demissões.

A intenção do governo é estimular as redes estaduais de educação a pensar novas soluções que diversifiquem os currículos com atividades integradoras, a partir de quatro áreas (exatas e biológicas, línguas, matemática e humanas) para melhorar a qualidade da educação e torná-la mais atraente.

O pacote de mudanças inclui, ainda, um aumento das atuais 3.000 para 3.200 horas por ano na grade, e a possibilidade de o estudante escolher 20% de sua carga horária e grade curricular, dentro das atividades oferecidas pela escola.

Neide Noffes, da Faculdade de Educação da PUC-SP , afirma que se o novo modelo vigorar vai permitir que os educadores conversem entre eles para montar a programação de aulas e os alunos façam a articulação dos conhecimentos.

Outra que defende a mudança é educadora Noely Weffort de Almeida, também da PUC-SP. "Nosso currículo é muito dividido, como se fossem várias gavetinhas, e o conhecimento não é assim. Com a mudança haverá um novo olhar, um trabalho integrado."

Há 13 anos na rede pública, um professor de Química de 38 anos que não quis se identificar se posicionou contra a medida, por acreditar que o sistema ficará inviável. "Vamos perder a especificidade das matérias e o ensino ficará superficial. Cada professor teve formação para trabalhar com a sua matéria e vamos esbarrar na capacitação. Haverá risco de demissão."

A previsão é que as propostas sejam votadas pelo Conselho Nacional de Educação até julho. Se aprovadas, as mudanças podem ser adotadas pelas redes estaduais, que têm autonomia para aderir ou não.

Por Vanessa Fajardo - Diário do Grande ABC
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