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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2014 | Economia
Possível fechamento da Ford na Alemanha mobiliza sindicatos
Possível fechamento da Ford na Alemanha mobiliza sindicatos Cayres: união de luta em todo o mundo Foto: Amanda Perobelli
Cayres: união de luta em todo o mundo Foto: Amanda Perobelli
O sindicato alemão, o IG Metall, está em negociação com a Ford de Colônia para evitar o fechamento e as 17.600 demissões

Uma fábrica fechada e 17 mil empregos perdidos. Foi em torno desta ameaça que sindicalistas brasileiros, argentinos e alemães concentraram parte de suas atenções durante intercâmbio sobre o setor automotivo, semana passada em Frankfurt, Alemanha. O encontro resultou no apoio ao sindicato dos metalúrgicos alemão sobre a possibilidade de a Ford desativar a unidade de Colônia e demitir 17.600 trabalhadores.

O sindicato alemão, o IG Metall, está em negociação com a Ford de Colônia para evitar o fechamento e as 17.600 demissões. Na unidade são fabricados 1.850 carros ao dia do modelo Fiesta e, de acordo com o sindicato, a expectativa é de que, quando for lançado o novo modelo do veículo, previsto para 2017, a Ford transfira a produção para a Romênia.

“A princípio é apenas uma ideia e faz parte da estratégia da empresa para ganhar mais em relação aos concorrentes. Aquela unidade é uma das mais modernas da marca, porém os salários e benefícios são altos. O salário de entrada na Alemanha é de 2.500 euros (em torno de R$ 7,6 mil) e na Romênia é de 800 (R$ 2,4 mil)”, explicou João Cayres, secretário-geral e de Relações Internacionais da CNM-CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT).

Globalização

“As empresas precisam entender que não podem reduzir custos sacrificando o trabalhador. Os sindicatos se unem em torno desta luta em todo o mundo, já que as empresas hoje estão espalhadas em diversos países. Visitamos esta unidade da Ford e conversamos com os integrantes do Comitê Sindical dos trabalhadores sobre as formas de participar da campanha em defesa dos empregos”, disse Cayres.

O intercâmbio realizado na Alemanha foi a primeira etapa de um projeto que pretende intensificar as ações sindicais conjuntas dos metalúrgicos nas montadoras dos três países. Os próximos encontros serão no Brasil e na Argentina.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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