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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/12/2013 | Educação
Português é temido por candidatos à medicina na segunda fase da Fuvest
Relação candidato/vaga para o curso em Ribeirão Preto (SP) é de 62,91.

Quem se destacar na redação sairá na frente dos outros, diz especialista.


Responsável por um terço da nota final da 2ª fase do vestibular da Fuvest, as questões de português e a redação estão tirando o sono de muitos estudantes que sonham em cursar medicina na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). Candidato a uma vaga nesse curso - que é o mais concorrido, com 62,91 candidatos por vaga - Angelo Alves Fávaro, de 19 anos, é um dos que acreditam a escrita será sua maior dificuldade. "Estou ansioso."

Apesar de ter passado e já estar cursando medicina na Universidade Federal de Uberlândia (MG), o jovem afirma estar com medo da segunda fase da prova, realizada entre 5 e 8 de janeiro, pois acredita não estar tão preparado para as questões de português e para a redação, mesmo seguindo fielmente a maratona diária de estudos. “Não tenho uma boa escrita e por isso estou ansioso para a prova. Espero que dê certo."

Fávaro conta que diariamente precisa conciliar os estudos da faculdade com a preparação para o vestibular e as demais atividades. Uma rotina apertada, já que passa mais de 12 horas debruçado sobre os livros. "Eu tento me esforçar. Todo dia escrevo, pelo menos, uma redação", diz.

A apreensão do estudante é justificada pelo professor de língua portuguesa Luiz Cláudio Jubilato. Segundo ele, o domínio da matéria e a facilidade com a escrita serão os diferenciais para os concorrentes às vagas em medicina. “Os alunos que prestam esse curso possuem um nível muito alto. Dificilmente farão uma prova ruim nas áreas de matemática ou física, por exemplo. Por isso, quem se destacar em português e na redação sairá na frente."

Tranquilidade
Mesmo afirmando estar tranquila com relação ao vestibular, a estudante de Ribeirão Preto Clara Leal, de 18 anos, não deixou de lado a preparação para a redação. Candidata à faculdade de medicina pela segunda vez, ela faz um curso específico voltado para melhorar a escrita e outro focado apenas em exatas, fora as cinco horas diárias de estudos por conta própria e as aulas do cursinho pré-vestibular. "O curso de redação conta bastante na hora da prova", afirma.

Clara também passou para a segunda fase do curso de medicina da Unesp e aguarda os resultados dos vestibulares da Unicamp e da Unifesp. O sonho, no entanto, é de conseguir a tão concorrida vaga na USP. “É a melhor universidade do país. O curso é oferecido na cidade em que eu moro e um dos maiores diferenciais da USP é o grande fomento à pesquisa, que é exatamente o meu foco”, diz.

Para a estudante, o desafio agora é se esforçar nas disciplinas específicas exigidas para medicina na segunda fase da prova. “Estou estudando bastante química, biologia e geografia, que contam mais”, diz Clara, destacando que, apesar do alto grau de dificuldade do vestibular, sente-se preparada para o exame.

”A primeira fase, na minha opinião, causa mais apreensão porque é extremamente concorrida. A partir daí, a concorrência já cai bastante. A segunda fase é mais tranquila, pois o candidato consegue focar nos detalhes mais específicos da prova. Estou bastante confiante”, conclui.

Por G1 - Ribeirão e Franca
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