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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/09/2007 | Esportes
Portas abertas para uma corrida maluca
As portas da Volkswagen estarão abertas no próximo domingo. Desta vez, não se trata de um mega-feirão, com liquidações, taxas baixas de juro ou prestações a perder de vista. A fábrica de São Bernardo, na Via Anchieta, receberá cerca de 4.500 pessoas numa prova inédita no País, que irá aproximar o homem da máquina.

A corrida maluca terá 10 quilômetros e será toda feita dentro da fábrica, atualmente com 15 mil funcionários e uma área total de 1,8 milhão/m². As alamedas da Volkswagen serão adaptadas à corrida, com grades, postos de atendimento e antiaderentes nos pisos escorregadios.

Mas o charme da corrida vai ocorrer no trecho fechado, na chamada Ala 14 da fábrica, onde são montados os modelos Fox e Polo. Durante a prova, com largada às 9h, a linha vai parar para a passagem de um pelotão animado pela premiação. Já no período da tarde, as máquinas voltam a operar a todo vapor, comandadas por um batalhão de funcionários.

"Com essa ação inédita, a marca se aproxima ainda mais deste público esportista. Muitas pessoas que passam na Via Anchieta têm a curiosidade de saber como é a fábrica por dentro. Agora, elas poderão conhecer por meio da 1ª Volkswagen Run (nome dado à corrida) ou ainda assistir pela televisão (a Bandeirantes transmite ao vivo)", disse o gerente de Propaganda e Marketing da empresa, Marcelo Olival.

Nova rotina - O cotidiano da Volkswagen vai mudar no próximo domingo. O corre-corre das máquinas, das empilhadeiras e dos funcionários será substituído por uma legião de apaixonados pela velocidade. Mas nada de motor. Vence quem tiver mais fôlego e velocidade.

Dos quase 4.500 inscritos, apenas 1.000 trabalham na empresa. Os demais corredores vão conhecer as ruas arborizadas, que rodeiam os prédios, pela primeira vez.

O percurso tem tudo para surpreender. Favoritos? Como apontá-los, num trajeto repleto de curvas, subidas e descidas íngremes? Na linha de montagem, por exemplo, o piso liso será equipado com um material antiderrapante para evitar deslizes. No demais, muito mistério.

"É uma prova piloto, inédita para todos. Os corredores de elite levam vantagem, mas é um atletismo diferente", opinou o coordenador do departamento de Corrida de Rua da FPA (Federação Paulista de Atletismo), Cristiano Barbosa, que aprovou o trajeto e as instalações.

No dia da prova, o trânsito estará livre e, neste caso, não haverá limite de velocidade.

Funcionários revelam as armadilhas do percurso

Uma cidade de 1,8 milhão de m², com 15 mil habitantes e muitas armadilhas. O cenário da 1ª Volkswagen Run é bem conhecido pelos funcionários, cerca de 1.000, que vão participar da corrida.

"O trajeto é cheio de armadilhas, com muitas ladeiras. Nem os funcionários imaginavam tantas subidas e um grau complicado de dificuldades", disse Carlos Eduardo Morassi, de 25 anos.

O analista de produtos treina quatro vezes por semana no Parque Celso Daniel, em Santo André, juntamente com os dois irmãos (Marcos Rogério, 23, e Paulo Roberto, 30). Todos trabalham na fábrica da Anchieta e esperam completar a prova de 10 quilômetros em 45 minutos.

"As pessoas, principalmente as que nunca entraram na fábrica, devem se preparar bem. Senão, muita gente vai parar no meio do caminho", alertou Carlos.

Primeira edição terá duelo de elite entre Brasil e Quênia

Um grupo de quenianos desembarca nesta semana para tentar o título da 1ª Volkswagen Run. James Rotich, Chemwolo Kiprono e Mutai Kipkemei estão confirmados para a corrida em que medirão forças com a elite do atletismo brasileiro.

O favorito, no entanto, é Luiz Antônio dos Santos, que tem um bom currículo: campeão das maratonas de Chicago (Estados Unidos, em 1993 e 1994), São Paulo (1995) e Fukuoka (Japão, em 1995), além da Meia Maratona Internacional do Rio (1999).

Outro forte candidato é Paulo Alves dos Santos. O atleta foi o terceiro colocado da última Corrida de São Silvestre, que acontece todos os anos em São Paulo. Alex Januário de Mendonça também chega credenciado. O atleta foi campeão da Maratona Internacional do Rio em 2003.

No feminino, destaque para Carla Moreno, triatleta que defende São Bernardo. Prata no Pan-Americano de Winnipeg-1999, ela já participou de dois Jogos Olímpicos: Atenas-2004 e Sydney-2000.

Por Anderson Rodrigues - Diário do Grande ABC
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