DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2016 | Veículos
Porta-luvas ''revela'' se um carro seminovo está bom
Quando entramos em uma loja de carros usados temos a impressão de que todos os modelos expostos estão ótimos, brilhantes e imponentes. Mas aparência não é garantia de boa compra: o ideal seria termos também uma "visão de raio X", para saber como o carro está por dentro... Afinal, todas as peças têm uma vida útil, mas a pintura praticamente não tem fim: se ficar opaca, é só polir.
Um dia desses, conversando com um médico endocrinologista, ele me dizia que os órgãos do corpo não envelhecem ao mesmo tempo: alguns precisam cuidados antes que outros; O envelhecimento não é uniforme, mas quem observa uma pessoa por fora não enxerga o verdadeiro estado clínico do pulmão, fígado, rins, coração, etc.
Nos carros acontece o mesmo: não pense que aquele carro que você viu na loja brilhando “está batendo um bolão”. Nos carros as peças se desgastam em quilometragens diferentes, mas a parte externa do carro costuma durar mais que todas as outras e acaba dando a impressão que em baixo do capô está tudo bem, só que não. A solução é: examine o porta-luvas!
No vídeo acima e na lista abaixo, você verá o quanto duram as peças principais, em média. Isso não é, necessariamente, um raio X do seu carro, pois a vida útil de cada item depende muito da qualidade de fabricação e, principalmente, de como o motorista conduz o veículo.
No manual do proprietário, geralmente guardado no porta-luvas, você encontrará informações preciosas para saber se esses ciclos de vida foram respeitados. Então, se for comprar um carro usado, primeiro observe a quilometragem que ele tem; em seguida, vá em busca de notas fiscais que comprovem que foram feitos os serviços abaixo.
Aos 5.000 km:
Troca do óleo do motor.
Aos 10.000 km:
Nova troca de óleo e também dos filtros (todos), rodízio de pneus e alinhamento das rodas. Se o motorista anterior também substituiu as pastilhas de freio nessa quilometragem, é sinal de que ele anda forte: fique de olho nos serviços realizados nas quilometragens seguintes.
Aos 15.000 km:
Óleo do motor de novo: o rigor nas trocas deveria ditar a vida útil deste motor.
Aos 20.000 km:
Era o momento de substituir as velas, mesmo que o carro não estivesse falhando. Adiar a troca poderia acarretar em maior consumo de combustível.
Também era preciso ter feito novo rodizio de pneus, alinhamento e balanceamento, se necessário. E trocado todos os filtros novamente e substituído o óleo de freio. Verifique ainda se a água do sistema de arrefecimento foi substituída e se foi acrescentado o aditivo recomendado.
Pastilhas e discos de freio em bom estado aos 20 mil km são um sinal de que motorista era cauteloso.
Aos 25.000 km:
Nova troca do óleo do motor.
Aos 30.000 km:
Fique atento ao estado dos pneus: quem costuma abastecer o tanque e não calibra os pneus começa a pagar a conta a partir desta quilometragem.
Era hora de nova troca dos filtros (todos), do óleo do motor e de refazer o alinhamento.
A maioria das baterias originais duram mais de 2 anos: verifique o visor, na parte superior da bateria, ele tem que estar verde, se estiver preto é um indicador de problema ou na bateria ou no alternador.
Aos 35.000 km:
Procure sempre por notas fiscais de pastilhas ou lonas do freio dianteiro e traseiro, e verifique vazamentos de óleo de freio nos cilindros de roda. Era hora de trocar de novo o óleo do motor.
Aos 40.000 km:
Confira o estado dos pneus: na maioria dos casos nesta quilometragem eles já deveriam ser substituídos.
Novamente está na hora de trocar velas, óleo de freio, óleo do motor e repor a água do sistema de arrefecimento e o aditivo.
Se o carro tiver câmbio automático, em alguns modelos, é o momento de trocar também o óleo do câmbio: consulte o manual para saber.
45.000 km:
Mais uma troca do óleo do motor.
Aos 50.000 km:
Nesta quilometragem, muita gente vende o carro. É aqui que tem que substituir as correias dentada e serpentina, bem como seus esticadores.
Faça uma conta: se o antigo proprietário usava óleo de motor para 5.000 km, você tem que achar as notas fiscais de pelo menos 9 trocas. Se ele usou óleo para 10.000km, deve ter no porta-luvas pelo menos documentação de 4 trocas.
Verifique também se parte do escapamento já foi substituída: é difícil encontrar escapamentos que resistam a mais de 50.000 km com os nossos combustíveis.
Um dia desses, conversando com um médico endocrinologista, ele me dizia que os órgãos do corpo não envelhecem ao mesmo tempo: alguns precisam cuidados antes que outros; O envelhecimento não é uniforme, mas quem observa uma pessoa por fora não enxerga o verdadeiro estado clínico do pulmão, fígado, rins, coração, etc.
Nos carros acontece o mesmo: não pense que aquele carro que você viu na loja brilhando “está batendo um bolão”. Nos carros as peças se desgastam em quilometragens diferentes, mas a parte externa do carro costuma durar mais que todas as outras e acaba dando a impressão que em baixo do capô está tudo bem, só que não. A solução é: examine o porta-luvas!
No vídeo acima e na lista abaixo, você verá o quanto duram as peças principais, em média. Isso não é, necessariamente, um raio X do seu carro, pois a vida útil de cada item depende muito da qualidade de fabricação e, principalmente, de como o motorista conduz o veículo.
No manual do proprietário, geralmente guardado no porta-luvas, você encontrará informações preciosas para saber se esses ciclos de vida foram respeitados. Então, se for comprar um carro usado, primeiro observe a quilometragem que ele tem; em seguida, vá em busca de notas fiscais que comprovem que foram feitos os serviços abaixo.
Aos 5.000 km:
Troca do óleo do motor.
Aos 10.000 km:
Nova troca de óleo e também dos filtros (todos), rodízio de pneus e alinhamento das rodas. Se o motorista anterior também substituiu as pastilhas de freio nessa quilometragem, é sinal de que ele anda forte: fique de olho nos serviços realizados nas quilometragens seguintes.
Aos 15.000 km:
Óleo do motor de novo: o rigor nas trocas deveria ditar a vida útil deste motor.
Aos 20.000 km:
Era o momento de substituir as velas, mesmo que o carro não estivesse falhando. Adiar a troca poderia acarretar em maior consumo de combustível.
Também era preciso ter feito novo rodizio de pneus, alinhamento e balanceamento, se necessário. E trocado todos os filtros novamente e substituído o óleo de freio. Verifique ainda se a água do sistema de arrefecimento foi substituída e se foi acrescentado o aditivo recomendado.
Pastilhas e discos de freio em bom estado aos 20 mil km são um sinal de que motorista era cauteloso.
Aos 25.000 km:
Nova troca do óleo do motor.
Aos 30.000 km:
Fique atento ao estado dos pneus: quem costuma abastecer o tanque e não calibra os pneus começa a pagar a conta a partir desta quilometragem.
Era hora de nova troca dos filtros (todos), do óleo do motor e de refazer o alinhamento.
A maioria das baterias originais duram mais de 2 anos: verifique o visor, na parte superior da bateria, ele tem que estar verde, se estiver preto é um indicador de problema ou na bateria ou no alternador.
Aos 35.000 km:
Procure sempre por notas fiscais de pastilhas ou lonas do freio dianteiro e traseiro, e verifique vazamentos de óleo de freio nos cilindros de roda. Era hora de trocar de novo o óleo do motor.
Aos 40.000 km:
Confira o estado dos pneus: na maioria dos casos nesta quilometragem eles já deveriam ser substituídos.
Novamente está na hora de trocar velas, óleo de freio, óleo do motor e repor a água do sistema de arrefecimento e o aditivo.
Se o carro tiver câmbio automático, em alguns modelos, é o momento de trocar também o óleo do câmbio: consulte o manual para saber.
45.000 km:
Mais uma troca do óleo do motor.
Aos 50.000 km:
Nesta quilometragem, muita gente vende o carro. É aqui que tem que substituir as correias dentada e serpentina, bem como seus esticadores.
Faça uma conta: se o antigo proprietário usava óleo de motor para 5.000 km, você tem que achar as notas fiscais de pelo menos 9 trocas. Se ele usou óleo para 10.000km, deve ter no porta-luvas pelo menos documentação de 4 trocas.
Verifique também se parte do escapamento já foi substituída: é difícil encontrar escapamentos que resistam a mais de 50.000 km com os nossos combustíveis.
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