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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2015 | Cidade
Por tempo indefinido, Sabesp deixa 70% de Mauá sem água
Por tempo indefinido, Sabesp deixa 70% de Mauá sem água Prefeito Donisete Braga esteve nesta quarta-feira no local em que a adutora se rompeu, na estrada do Sapopemba. Foto: Divulgação
Prefeito Donisete Braga esteve nesta quarta-feira no local em que a adutora se rompeu, na estrada do Sapopemba. Foto: Divulgação
Adutora se rompe e técnicos não sabem dizer nem ao prefeito quando abastecimento será retomado

Nenhum técnico da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) é capaz de fazer previsões em obras de reparo, por mais avançada que esteja a engenharia moderna. E, por isso, 70% das residências de Mauá vão ficar totalmente sem água encanada por tempo indeterminado. A seca começou na tarde desta quarta-feira (28/01), quando a principal adutora da companhia estadual rompeu deixando sem água os reservatórios Zaíra e Magini – o município possui três armazenadores que dependem da Sabesp.

A Prefeitura acionou o governo do Estado ainda na tarde desta quarta. O prefeito Donisete Braga (PT) esteve no local do rompimento, na estrada do Sapopemba, e, mesmo assim, a empresa gerida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) agiu com descaso, não dando previsão mínima do retorno do fornecimento. “Estamos vivendo uma situação drástica, pois a cidade já recebia menos água da Sabesp”, disse o prefeito.

Agora, conforme a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), cabe aos moradores evitarem o consumo até uma nova posição da Sabesp. A adutora rompida, de 600 milímetros, leva água do Sistema Rio Claro para mais da metade dos mauaenses.

Na semana passada, a Sama se reuniu com a Sabesp para solicitar mais água, evitando assim o agravamento do racionamento que ocorre desde outubro de 2014 na cidade. A Sabesp se prontificou a responder ao pedido do município até a última sexta-feira (23/01), mas desde então mantém silêncio. Nos próximos dias, se houver água, os consumidores de Mauá vão ter de se adaptar ao rodízio de cinco dias com água e dois sem.

O rodízio em Mauá será diferente do que será implantado na Grande São Paulo. Esta semana um dos diretores da Sabesp informou, ao lado de Alckmin, que o rodízio será de dois por cinco – sendo cinco dias sem água para os paulistanos. A Sabesp pretende reduzir o volume de água não apenas para Mauá mas também para outras cidades do ABCD. “A tendência é a situação se agravar. Falar que a Sabesp vai atender pedido nosso seria leviano. Até agora não temos a garantia do aumento de água para Mauá”, salientou Donisete.

Na Região, cinco cidades já passam pelo rodízio camuflado por Alckmin. No início deste ano, a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia) obrigou a Sabesp a divulgar os bairros onde a pressão da água é reduzida. A companhia cumpriu a determinação até terça-feira (27/01), quando substituiu a listagem no site por um aplicativo em que o consumidor seleciona cidade e bairro para saber o horário da redução.

Para o ABCD, o programa on-line não especifica as regiões no caso de Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande. Em São Bernardo, que, de acordo com a listagem da Arsesp, mais de 50 bairros passam pela redução, apenas 20 constam no site da Sabesp.

A Sabesp não se pronunciou até o fechamento desta edição.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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