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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2008 | Veículos
Por que desvalorizam tanto?
Se a desvalorização fosse doença entre os carros, o setor automotivo estaria vivendo uma epidemia. É fato: o proprietário, por melhor que conserve o seu ‘possante', vai perder dinheiro na hora da revenda. Veículo não é mais investimento.

Na verdade, as perdas começam logo que o carro zero-quilômetro sai da concessionária, já que desvaloriza, automaticamente, cerca de 15%.

No entanto, o que muitos se perguntam é por que a desvalorização é mais alta para alguns veículos e menor para outros. Segundo os especialistas, a resposta é simples - apesar de envolver vários fatores.

Tudo gira em torno da famosa lei da procura e da oferta. "Os carros que são mais procurados, que têm uma revenda mais fácil, são mais valorizados. Já aqueles que têm saída difícil acabam sofrendo uma desvalorização", explica o consultor de mercado Paulo Roberto Garbossa.

A regra é confirmada por Cláudio Guimarães, consultor de vendas da Vigorito, em Santo André. "Quando um determinado automóvel não tem muita procura, a avaliação é menor, pois são grandes as chances de o veículo ficar muito tempo no pátio - o que significa futuras despesas."

Em casos raros, no entanto, quando um veículo está em linha de produção, mas em falta no mercado, é possível vender um usado por um preço acima daquele pelo qual foi adquirido.

Mas Garbossa deixa claro que existem outros fatores que influenciam a desvalorização dos veículos. Um deles, segundo o consultor, é o fato de o modelo ter deixado de ser fabricado ou ter passado por uma reestilização.

Outros motivos que acabam pesando de forma favorável ou desfavorável à desvalorização são a cor do automóvel, seu estado de conservação, o tipo de combustível que utiliza, a quilometragem rodada e o nível de equipamentos.

Dicas
Apesar de indefeso com relação às oscilações do mercado automotivo, o proprietário tem como diminuir o prejuízo no momento de vender o seu carro. Segundo Garbossa, duas coisas são fundamentais: manter a originalidade do veículo e cumprir as determinações da montadora, como fazer as revisões programadas, deixando o automóvel com a manutenção em dia.

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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