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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/06/2013 | Cidade
Por pressão de moradores, Rubinelli retira projeto
 Por pressão de moradores, Rubinelli retira projeto Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
Sem consenso com os moradores do Jardim Zaíra, o vereador de Mauá Wagner Rubinelli (PT) retirou o projeto de lei que visava trocar o nome da Avenida Presidente Castelo Branco por Avenida Herbert José de Souza, em homenagem ao sociólogo Betinho, morto em 1997. Diante disso, a mudança do logradouro pode ficar apenas na pretensão.

Há duas semanas, moradores da Avenida Castelo Branco – nome do primeiro presidente da ditadura militar (1964 a 1967) – se dirigiram ao Parlamento para questionar Rubinelli a respeito da mudança, logo após publicação do Diário sobre o tema. Segundo o petista, a propositura dividiu os munícipes. Por essa razão, ele caminhou até a tribuna para anunciar a retirada da propositura na tramitação do Legislativo, durante sessão.

“Algumas pessoas defendiam o nome de algum morador ou comerciante do próprio bairro. Por isso, foram lembrados nomes das famílias Stella, Negri, Zotolla, Nevada dentre outras antigas do Jardim Zaíra. Houve também pessoas que defendiam a manutenção do nome do ditador Castelo Branco, pois segundo eles a mudança iria gerar custos aos comerciantes”, discorreu.

Outro empecilho apontado por Rubinelli é a própria legislação municipal, a qual obriga, em situações de troca da nomenclatura da rua, plebiscito entre moradores da via em questão. Mesmo tendo a prerrogativa de revogar essa lei no próprio projeto, o vereador atestou que essa situação poderia lhe gerar maior desgaste.

Para o parlamentar, pesa também o fato de poucos munícipes terem conhecimento de que Betinho viveu e trabalhou como operário no bairro em 1969, quando era foragido do regime militar. O sociólogo foi uma figura contrária à ditadura e, por essa razão, foi alvo de perseguição.

Uma alternativa em busca de consenso seria a realização de uma audiência pública entre os moradores da Avenida Castelo Branco, mas o vereador rechaçou que a iniciativa parta dele. “Não tenho interesse em forçar a discussão, acho que isso tem que acontecer de forma natural, pois como não há consenso, é preciso que as pessoas reflitam, pensem e cheguem a um acordo, não quero parecer o dono da razão”, disse.

Mesmo com esse revés, a outra matéria de autoria do petista segue em tramitação na Câmara. Nesse caso, o projeto proíbe que ruas de Mauá sejam batizadas em lembrança a personalidades com histórico de atos contra os direitos humanos. O texto, porém, não obrigará a Prefeitura efetuar a troca de nomes já existentes, como a Avenida Doutor Getúlio Vargas, na Vila Guarani, em referência ao ex-presidente (entre 1930 a 1945 e 1951 a 1954).

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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