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WhatsApp: é possível recuperar o histórico de mensagens de um celular que foi perdido?
DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2017 | Informática
Por nô de vingança e WhatsApp Sniffer: pacotão de segurança
>>> Pornô de vingança
Uma pessoa próxima a mim foi vítima de um pornô de vingança (revenge porn) de um ex-namorado. Ele colocou no site Xvideos um vídeo antigo deles quando ela terminou com ele. Eu notifiquei o site Xvideos e eles removeram o vídeo. O vídeo tinha sido replicado por outros sites e fotos do vídeo também foram replicados na web. Eu consegui com muito esforço evitar de aparecer os resultados da imagem dela do Google e nos sites que replicaram.

Agora vai minha pergunta: existe algo mais que possa fazer para evitar que o vídeo volte à tona na internet? Ele pode estar na Deepweb? Quais são os direitos dela caso alguém possa compartilha o vídeo no WhatsApp? Ela tem direito a indenização? O que deve ser feito para coibir e punir alguém que possa replicar este vídeo?
(O leitor pediu anonimato)

Infelizmente, é muito difícil controlar a circulação de informações na internet depois que algo foi publicado. Muitos sites menores replicam o conteúdo de sites grandes. Como a internet é descentralizada, não existe meio de simplesmente erradicar um conteúdo da internet inteira. Outro problema é que usuários desses sites podem não saber a natureza do mesmo ao compartilhá-lo, então não são eles que agiram de má-fé.

Portanto, os culpados nesse tipo de caso são aqueles que sabiam que o vídeo foi gravado ou divulgado sem consentimento. Nesse caso, o ex-namorado da vítima. É ele que precisa arcar com todos os danos decorrentes da divulgação imprópria do material.

O ideal é que seja movida uma ação judicial contra ele e também que ele seja denunciado à polícia para pagar pelo crime cometido e parar de difundir as imagens.

>>> WhatsApp Sniffer
Olá, gostaria de saber como se proteger de um app que existe chamado "whatsapp sniffer" que a pessoa é espionada quando é conectada em uma rede Wi-Fi do espião.
Lucas

Lucas, é difícil saber de qual aplicativo você está falando, mas o "WhatsApp Sniffer" é isca para pragas digitais. Em outras palavras, é um aplicativo que não funciona e serve apenas para contaminar o celular - muitas vezes, aí, sim, com aplicativo de espionagem - de quem se interessa em "obter" esse tipo de função.

Desse modo, uma dica para de não ter seu WhatsApp espionado é, em primeiro lugar, não acreditar nesse tipo de aplicativo. Se você por acaso baixar e instalar esse programa, seja no seu celular ou no seu computador, existe um alto risco de contaminação do sistema.

Com a segurança que existe hoje no WhatsApp, não é mais viável espionar conversas na mesma rede Wi-Fi. Isso era possível só em versões mais antigas do WhatsApp.

>>> Rastreamento de ligação
Ontem meu filho recebeu uma ligação do pai dele e ele me agrediu verbalmente queria rastrear a conversa. Tem como?
Silvania

Silvania, se você já sabe o responsável pela conversa, não é preciso rastrear a chamada. É mais fácil rastrear a pessoa. Procure a polícia e faça a denúncia.

>>> 'Exchange' de criptomoedas
Tenho lido suas matérias sobre Bitcoin e Ethereum, mas não entendi o funcionamento das Exchange. Como elas compram essas moedas para revenderem?

Obrigado pela atenção, esse caderno de segurança no G1 é o mais completo e detalhado que já vi!
Leonan Souza

Leonan, obrigado pelo elogio.

As "Exchanges" ou "casas de câmbio" de Bitcoin atuam com a compra e venda da moeda. Portanto, elas compram moedas de outros usuários para revender e ficam com um percentual dessa operação para si, da mesma forma que uma casa de câmbio ou banco quando você quer trocar reais por dólares, por exemplo. Por isso, o Bitcoin ou Ethereum comprado numa Exchange tende a ser um pouco mais caro.

Uma Exchange pode ainda comprar moedas de outras Exchanges e ter uma carta de clientes que regularmente trocam seus Bitcoins com ela, de modo a manter uma reserva de moedas para as operações de venda.

Existem alguns sites e serviços que permitem a você comprar criptomoedas diretamente de outros usuários, mas isso pode ser arriscado para ambas as partes. Alguns serviços de pagamento online, por exemplo, se negam a intermediar a compra de criptomoedas, justamente pelo risco e a dificuldade de dar garantia sobre a "entrega" da moeda comprada.

No caso de Bitcoin, uma transação pode levar 10 minutos ou mais para ser confirmada. Nesse intervalo, é possível que ocorra um calote.

No entanto, se você conseguir comprar diretamente de outro dono de Bitcoin, a operação normalmente sai mais em conta. Afinal, você não terá a "Exchange" como intermediária da operação e não terá de cobrir o custo e o lucro dela referente à transação.

Por Altieres Rohr - G1
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