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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2014 | Educação
Por não aprenderem idioma, 110 bolsistas do CSF retornarão ao Brasil
Ciências sem Fronteiras cortou bolsas de alunos no Canadá e na Austrália.

Segundo a Capes, eles não passaram em exames de proficiência.


O governo federal afirmou que 110 bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras (CSF) terão que retornar ao Brasil antes de concluir o período de sua bolsa de estudos no exterior. A notícia foi divulgada na manhã desta quarta-feira (9) pelo jornal "O Estado de S. Paulo". A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou por meio de sua assessoria de imprensa que o motivo do retorno antecipado foi o fato de eles não terem comprovado a proficiência mínima do idioma inglês, um dos requisitos do programa.

Dos 110 estudantes, 80 estavam vivendo no Canadá e 30 na Austrália. "Esses bolsistas estão voltando ao país porque não atenderam aos requisitos mínimos estabelecidos pelas universidades para a realização dos cursos acadêmicos", diz nota da Capes.

Segundo a instituição, esses estudantes fazem parte de um grupo de 3.445 bolsistas que haviam se inscrito para bolsas em Portugal, mas foram transferidos por causa da grande procura que o país teve –justamente por não exigir domínio de uma segunda língua.

O grupo, então, passou a ter uma condição diferente dos demais bolsistas de graduação do CSF: eles puderam reescolher o país do intercâmbio e foram enviados para lá, em setembro de 2013, sem ter uma universidade de destino definida. A exigência, primeiro, era que passassem por cursos de língua estrangeira durante seis meses e fossem aprovados no exame de proficiência realizado nos meses de fevereiro e março.

De acordo com a Capes, a grande maioria dos bolsistas cumpriu o requisito e já está com a bolsa garantida no país de destino. Há casos, entre os 110 universitários que agora terão de voltar ao Brasil, em que, além de não demonstrarem domínio do idioma, eles ainda não puderam ser alocados em uma universidade por problemas de incompatibilidade do histórico escolar com o currículo do curso no exterior. Como esses estudantes representam uma exceção entre os editais do programa, essa avaliação, que é feita antes do início da viagem, só foi realizada quando eles já estavam no Canadá ou na Austrália estudando o idioma local.

Veja abaixo a íntegra do comunicado da Capes:

"A Capes informa que do total dos bolsistas redirecionados da chamada de Portugal que foram para diversos países: 3445 bolsistas permanecerão no exterior para prosseguir com suas atividades acadêmicas e até o momento , 110 (80 do Canadá e 30 da Austrália), terão que retornar ao Brasil. Esses bolsistas estão voltando ao país porque não atenderam aos requisitos mínimos estabelecidos pelas universidades para a realização dos cursos acadêmicos. Esses requisitos não são homogêneos e variam de acordo com a área do curso, o histórico escolar do aluno e a proficiência no idioma. Cabe ressaltar que o compromisso do Ciência sem Fronteiras é atender a 101 mil estudantes nas melhores instituições do mundo. Todos os bolsistas poderão participar de outros editais desde que sejam para tipos de bolsas diferentes das que já usufruíram."

Por G1, em São Paulo
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