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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2014 | Economia
Por acordo, bancos reavaliam sistemas de segurança
Por acordo, bancos reavaliam sistemas de segurança Bancários querem mais sistemas de segurança nas agências; bancos brasileiros são obrigados a cumprir apenas dois itens. Foto: Amanda Perobelli
Bancários querem mais sistemas de segurança nas agências; bancos brasileiros são obrigados a cumprir apenas dois itens. Foto: Amanda Perobelli
Medida é da convenção coletiva dos bancários e está em teste; cidades do ABCD já têm sistema adicional

Os bancos reavaliam a ampliação dos sistemas de segurança em todas as agências do País. Esta é uma antiga reivindicação dos bancários e está prestes a ser atendida. Eles preparam um diagnóstico dos resultados de um projeto-piloto em execução em agências de Pernambuco. No ABCD, Diadema, São Caetano e Ribeirão Pires já possuem leis municipais que exigem mais dispositivos para garantir a segurança bancária.

Garantido nas negociações da campanha salarial de 2012, um projeto-piloto de segurança foi adotado, em agosto do ano passado, nas agências das cidades de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. O projeto testa itens como porta giratória com detector de metais, câmeras, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes à prova de balas.

Parcial - Atualmente os bancos cumprem apenas dois itens de segurança obrigatórios baseados na lei federal 7.102/83 (vigilantes e um dispositivo eletrônico) e mais um item opcional (outro dispositivo eletrônico). Há também um plano elaborado pela Policia Federal, que é feito individualmente de acordo com o perfil de cada agência. E mesmo assim são constantemente autuados por não cumprirem as determinações. “No ano passado, o Banco do Brasil liderou as multas da Policia Federal em mais de R$ 7 milhões. Muitos bancos possuem só um vigilante ou não têm alarme ou estão com os dispositivos eletrônicos quebrados ou desligados”, afirmou Ademir Wiederkeh, membro da Comissão Nacional de Segurança Bancária da Confederação .

De acordo com a pesquisa de ataques a banco elaborado pelas confederações nacionas dos bancários e dos vigilantes, em 2013 foram registrados 768 assaltos ou arrombamentos nos postos bancários do Estado. O número é 56% maior do que em 2012. O levantamento aponta ainda que em 2013 houveram 65 mortes envolvendo o setor no Brasil.

“Enquanto o projeto não é ampliado para todo o País, diversos municípios criaram leis para proteger os trabalhadores e a população. No ABCD, Diadema e São Caetano possuem leis que garantem postos bancários com mais dispositivos e seguros. Ribeirão Pires acaba de aprovar uma lei do vereador Renato Foresto (PT) sobre o tema, que ainda precisa de regulamentação para entrar em vigor”, disse o diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira. As demais cidades da Região estão com projetos em andamento nas câmaras de vereadores.

“ A lei federal é antiga. As exigências municipais estão mais condizentes com a situação atual da criminalidade. Entre eles: cofre com dispositivo de tempo, circuito de monitoramento, portas giratórias, alarme, vidros blindados”, afirmou Wiederkeh.

A Febraban informou que em 2003, os bancos investiam anualmente R$ 3 bilhões nesta área, valor que chegou a R$ 9 bilhões em 2013.

Este ano, foram 32 mortes em assaltos no País
Pesquisa atualizada das confederações dos bancários e dos vigilantes aponta a morte de 32 pessoas em crimes de assalto em bancos em todo o Brasil durante o primeiro semestre deste ano, o que representa aumento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2013, quando foram registradas 30 mortes.

São Paulo é o estado brasileiro que lidera novamente a pesquisa com 12 mortes. Rio de Janeiro (4), Pernambuco (3), Minas Gerais (2), Paraná (2), Goiás (2) e Paraíba (2) vêm em seguida.

O crime da saidinha de banco aumentou ainda mais a liderança entre os tipos de ocorrências, tendo provocado 20 mortes. O assalto a correspondentes bancários (lotéricas, por exemplo) segue em segundo lugar, agora ao lado dos ataques a caixas eletrônicos, ambos com 4 mortes. Depois, estão as mortes em assaltos a agências (3) e transporte de valores (1).

Para as confederações, essas mortes revelam a escassez de investimentos dos bancos para melhorar a segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os clientes e a população. “Mais do que muito preocupantes, essas mortes comprovam o descaso e a indiferença dos bancos para a prevenção de assaltos e sequestros”, afirma o presidente da Confederação dos Bancários da CUT, Carlos Cordeiro. “Eles continuam enxergando a segurança como custo e não como investimento na proteção da vida de trabalhadores e clientes”, aponta.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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