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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2012 | Cidade
Por 2014, PT terá de rever acordos
Mal acabou a eleição à Prefeitura e o PT de Mauá já se movimenta para preparar a discussão sobre quem serão os seus candidatos a deputado estadual e federal em 2014. A disputa mais acirrada é para a Assembleia Legislativa, onde foi aberto espaço ao petismo mauaense com a vitória de Donisete Braga ao Executivo.

A costura remete ao movimento que colocou Donisete como candidato a prefeito neste ano no lugar de Oswaldo Dias, que buscava a reeleição. Além do deputado, conduziram a manobra o vice-prefeito, Paulo Eugenio Pereira Júnior, e o presidente da Câmara e vereador reeleito, Rogério Santana.

Na ocasião, foi selado acordo de que, em caso de vitória petista no pleito municipal, ambos seriam candidatos a deputado daqui a dois anos com o apoio da máquina. Por ter abdicado da reeleição a vice-prefeito e assim cicatrizar o princípio de racha no partido, Paulo Eugenio teria legenda garantida para concorrer à Assembleia.

A disputa é tida como teoricamente mais fácil do que para o Congresso, já que envolve a transferência de votos da cadeira que será deixada por Donisete no parlamento paulista em dezembro. Já Rogério seria o nome do futuro governo para deputado federal.

A conta estaria fechada com a candidatura de Atila Jacomussi (PPS) para deputado estadual, condição imposta para declarar apoio ao prefeito eleito no segundo turno. A amarração não preocupa o petismo, já que o eleitorado de Paulo Eugenio diverge do popular-socialista, que teria respaldo apenas estrutural para a campanha.

Mas dois fatos tendem a embaralhar as cartas novamente, fazendo com que as definições petistas sejam tomadas com a paciência de um enxadrista. Com os 4.334 votos conquistados em outubro, Marcelo Oliveira foi o vereador mais votado de Mauá, o que o credencia para entrar na disputa em 2014.

Embora negue, ele já estaria de olho na vaga que será deixada por Donisete na Assembleia. Além disso, contaria com o apoio do prefeito eleito de Santo André, Carlos Grana (PT), que também renunciará ao mandato de deputado estadual em dezembro para assumir a Prefeitura. Grana e Marcelo emergiram do sindicalismo e ostentam relação estreita.

Já na corrida por mandato em Brasília, Rogério poderá ter de disputar espaço com Hélcio Silva. Conforme o publicado ontem pelo Diário, o vice-prefeito eleito possui chances de assumir mandato de deputado federal (é terceiro suplente) no ano que vem, em costuras que passam pela cassação de mandatos de condenados no julgamento do Mensalão e a formação da equipe de governo de Fernando Haddad (PT) na Capital.

Se a expectativa se confirmar, Hélcio certamente não abrirá mão de concorrer à reeleição à Câmara dos Deputados em 2014, o que fará efervescer mais uma vez o ambiente interno do PT mauaense.

Definição passa pela presidência da Câmara

Donisete Braga e o PT sabem que a melhor maneira de garantir a eleição de petistas para deputados estadual e federal em 2014 passa necessariamente pelo partido lançar apenas um representante à Assembleia Legislativa e outro à Câmara dos Deputados. O desafio é não desagradar os que serão preteridos da disputa.

Nos bastidores já é ventilado que a única possibilidade de Marcelo Oliveira abdicar da eleição de 2014 é sendo eleito presidente da Câmara Municipal em articulação do futuro governo com os 23 vereadores eleitos. Ponto que pesa contra a costura é o fato de o PT ter comandado o Legislativo nos quatro anos da gestão Oswaldo Dias, sempre com Rogério Santana. Assim, a tendência é que aliados pressionem para ocupar o posto, sob a ameaça, inclusive, de colocar em xeque a governabilidade de Donisete.

Por enquanto, o prefeito eleito despista, considerando ser "muito cedo para o debate". "Falta fazer a transição do governo, nomear secretários, correr a São Silvestre, assistir ao mundial de clubes (é corintiano). Temos de dar tempo ao tempo. Qualquer colocação agora pode tumultuar o processo, que será conduzido de forma organizada", garante. "Teremos candidatos a estadual e a federal. Agora, é a construção do processo que vai dizer quem serão."

Donisete negou que a escolha dos nomes do PT passará pela tentativa de atrapalhar a certa candidatura de reeleição de Vanessa Damo (PMDB) à Assembleia - ambos protagonizaram campanha tensa ao Paço. "Quanto mais deputados Mauá eleger, melhor para a cidade. Mesmo sendo da oposição."

Por Mark Ribeiro - Diário do Grande ABC
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