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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2018 | Cidade
População pede rede de esgoto em trecho do Parque das Américas
 População pede rede de esgoto em trecho do Parque das Américas Dejetos gerados por moradores de 14 casas, na Rua Califórnia, lotam fossa séptica coletiva. Foto: Denis Maciel/DGABC
Dejetos gerados por moradores de 14 casas, na Rua Califórnia, lotam fossa séptica coletiva. Foto: Denis Maciel/DGABC
Desde que a auxiliar de enfermagem Roseli da Silva Domingos, 52 anos, se mudou, em 1992, para sobrado na Rua Califórnia, Parque das Américas, em Mauá, escuta a promessa, por parte da administração pública, de que a instalação da rede de esgoto chegaria ao seu portão. No entanto, 26 anos depois, a situação continua a mesma.

Os dejetos gerados na residência de Roseli, assim como os de outras 13 casas vizinhas, são enviados para fossa coletiva e, posteriormente, despejados na rua. O sistema precário, no entanto, tem causado transtornos, principalmente em relação ao mau cheiro quando há vazamento do material. “Quando os canos entopem, a água da fossa volta e alaga o meu quintal, a cozinha. Já voltou pela pia da cozinha uma vez”, conta Roseli.

O almoxarife aposentado Antônio Camargo, 53, já chegou a ter de lavar sua cozinha pelo menos duas vezes ao dia por causa dos alagamentos frequentes. “Virou rotina. Não tem um dia em que a gente não se preocupe com isso”, ressalta o morador do bairro há 18 anos.

A população pede para que o sistema de saneamento básico seja instalado no trecho desde que se mudaram, sem sucesso. Segundo eles, a única mudança significativa foi a instalação de poço em cada uma das casas afetadas, cujo encanamento deveria ser ligado à rede de esgoto da rua. “Isso foi 15 anos atrás. Me falaram que eu tinha que ter um poço desses ou levaria multa. Fiz, mas isso está aí selado e sem uso. Não tem onde ligar”, reclama a enfermeira.

Além dos vazamentos e desconforto causados pelo mau cheiro, os moradores ainda se sentem injustiçados, já que cerca de 50% da conta de água no fim do mês são relativos à cobrança de esgoto. “A taxa está sempre lá. Sempre metade do valor. Não me importo de pagar, o problema não é esse. O problema é que estamos pagando por algo que não existe”, desabafa a vendedora Débora da Silva, 30.

Procurada pelo Diário, a empresa responsável pela rede de esgoto da cidade, a BRK Ambiental, informou que os imóveis estão conectados ao sistema público de esgotamento sanitário e se encontram em local considerado “não regularizado”, portanto, a concessionária só poderá intervir quando o terreno for regularizado.

De toda forma, a empresa afirma que há estudos e projetos prontos para beneficiar a área quando a regularização ocorrer e promete fazer nova vistoria no lugar hoje.

Por Juliana Stern - Diário Online
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