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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/11/2009 | Setecidades
População ganha remédio de graça
Para pessoas de baixa renda que utilizam remédios de forma contínua, obter o medicamento nem sempre é fácil. Determinadas medicações restritas e de alto valor dificilmente são encontradas na rede pública.

De forma a auxiliar a população de baixa renda, a Defensoria Pública firmou convênio com a Secretaria de Estado da Saúde para garantir a distribuição gratuita desses medicamentos. A parceria foi iniciada em março do ano passado na Capital, e a partir de junho deste ano chegou ao ABC.

A caixa com 50 comprimidos do remédio que a agente comunitária de saúde Tânia Márcia Rodrigues Nogueira precisa tomar contra o Lúpus (doença provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico) custa R$ 820. “Tomo quatro comprimidos por dia, ou seja, em um mês são quase quatro caixas, o equivalente a mais de R$ 3 mil. Não tenho condições de arcar com essa despesa”, disse.

A manicure Luzia Martins trabalhou na função durante 35 anos. Devido a problemas na coluna e nas mãos, está afastada do trabalho e recebe auxílio doença. Com depressão aguda e síndrome do pânico, Luzia usa um remédio que custa R$ 300. “Terei de tomar esse medicamento para o resto da vida. Recebo o equivalente a um salário mínimo e seria impossível comprá-lo todo mês. Ainda bem que depois de muitas tentativas e de procurar pela doação em vários postos de saúde e hospitais da região, finalmente consegui recebê-lo gratuitamente”, ressaltou.

Segundo o defensor público e coordenador da Defensoria Pública Regional do ABCD, Luciano Alencar Negrão Caserta, desde que o programa foi implementado o número de ações judiciais caiu de forma efetiva. “Reduzimos praticamente a zero. Antes tínhamos cerca de dez ações por mês e recentemente tivemos apenas uma, com o indeferimento de um pedido de remédio experimental. O sucesso tem sido muito grande e percebemos isso no número de atendimentos. Às vezes, simplesmente por falta de informação, as pessoas não sabiam onde encontrar o medicamento, mas com essa aproximação entre os órgãos as questões foram facilitadas e as pessoas são orientadas de maneira adequada”, salientou.

O serviço disponibiliza também doação de prótese e órtese. Os interessados devem procurar uma das unidades da Defensoria, em São Bernardo ou Diadema, nas quais receberão um ofício com o pedido e serão encaminhados para o plantão administrativo da Secretaria de Estado da Saúde. A estimativa para o retorno da requisição é de, aproximadamente, sete dias.

Serviço: A Defensoria Pública Regional do ABCD fica na rua Barão de Mauá, 251, em São Bernardo. A Comarca de Diadema está localizada na avenida Sete de Setembro, 336 - 1º e 3º andares.

Por Michele Coutinho - Diário Regional
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