DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2016 | Setecidades
População espera duas horas por vacina
Foto: Denis Maciel/DGABC
Usuários da UBS (Unidade Básica de Saúde) União, em São Bernardo, enfrentaram espera de pelo menos duas horas para conseguir vacina contra H1N1 ontem. A unidade não forneceu o serviço na segunda-feira, primeiro dia da segunda etapa da campanha nacional, destinada às crianças com até 5 anos, gestantes e idosos, porque as doses de vacina estragaram após falta de energia durante a madrugada.
A equipe do Diário esteve no local na tarde de ontem e constatou que a unidade estava lotada e que a população aguardava, a maioria em pé, pelo atendimento. A desempregada Maria Oliveira de Lima, 33 anos, reclamou de precisar ir até a UBS dois dias seguidos. “Não é barato pagar R$ 3,80 na passagem de ônibus. Já vim ontem e tive de voltar para casa. Agora não tenho outra opção a não ser esperar.” Foram quase três horas para que o filho Samuel, 2 anos e 1 mês, fosse imunizado. “Ele já está gripado, então fico preocupada em esperar mais tempo para vacinar”, diz.
Quem também ficou indignada com o considerado “descaso” da administração municipal tanto em não evitar com que as vacinas estragassem quanto em organizar o atendimento ontem foi a operadora de loja Selma de Oliveira, 32. “Só vim aqui porque não posso pagar vacina. Essa UBS nunca tem vaga para consulta. Tentei marcar com o dentista e a espera é de três meses. Um absurdo”, considera a mãe da pequena Beatriz, 2.
A vacinação, que começaria no fim deste mês, foi antecipada pela Secretaria de Estado da Saúde por conta do crescimento de ocorrências antes da chegada do período mais frio do ano. A vacina protege contra os vírus do inverno de 2016 – A/Califórnia (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.
A partir do dia 18, a campanha abrangerá mulheres puérperas e pessoas com comorbidades e, no dia 30, começa a mobilização nacional. As secretarias de Saúde ressaltam que não há motivos para tumulto ou busca sem controle por atendimento. A vacinação será destinada apenas aos grupos de risco, porque esses segmentos da população são os que apresentam maior possibilidade de complicações por conta do vírus da gripe. A campanha se estenderá até o dia 20 de maio, no horário de funcionamento das UBSs.
SALA DE SITUAÇÃO
Representantes das sete cidades discutiram, ontem, medidas de orientação à população, que será alvo de campanha de esclarecimento promovida pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Oficialmente, as reuniões da sala de situação começam na próxima semana.
No balanço enviado pelos sete municípios ao Grupo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 20 casos confirmados de H1N1 e quatro óbitos em decorrência da doença.
Cada cidade terá seu plano de contingência próprio para controle dos atendimentos de gripe. Ao mesmo tempo, a sala de situação deve monitorar os casos graves que necessitam de internação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para eventual plano de contingência regional.
A equipe do Diário esteve no local na tarde de ontem e constatou que a unidade estava lotada e que a população aguardava, a maioria em pé, pelo atendimento. A desempregada Maria Oliveira de Lima, 33 anos, reclamou de precisar ir até a UBS dois dias seguidos. “Não é barato pagar R$ 3,80 na passagem de ônibus. Já vim ontem e tive de voltar para casa. Agora não tenho outra opção a não ser esperar.” Foram quase três horas para que o filho Samuel, 2 anos e 1 mês, fosse imunizado. “Ele já está gripado, então fico preocupada em esperar mais tempo para vacinar”, diz.
Quem também ficou indignada com o considerado “descaso” da administração municipal tanto em não evitar com que as vacinas estragassem quanto em organizar o atendimento ontem foi a operadora de loja Selma de Oliveira, 32. “Só vim aqui porque não posso pagar vacina. Essa UBS nunca tem vaga para consulta. Tentei marcar com o dentista e a espera é de três meses. Um absurdo”, considera a mãe da pequena Beatriz, 2.
A vacinação, que começaria no fim deste mês, foi antecipada pela Secretaria de Estado da Saúde por conta do crescimento de ocorrências antes da chegada do período mais frio do ano. A vacina protege contra os vírus do inverno de 2016 – A/Califórnia (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.
A partir do dia 18, a campanha abrangerá mulheres puérperas e pessoas com comorbidades e, no dia 30, começa a mobilização nacional. As secretarias de Saúde ressaltam que não há motivos para tumulto ou busca sem controle por atendimento. A vacinação será destinada apenas aos grupos de risco, porque esses segmentos da população são os que apresentam maior possibilidade de complicações por conta do vírus da gripe. A campanha se estenderá até o dia 20 de maio, no horário de funcionamento das UBSs.
SALA DE SITUAÇÃO
Representantes das sete cidades discutiram, ontem, medidas de orientação à população, que será alvo de campanha de esclarecimento promovida pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Oficialmente, as reuniões da sala de situação começam na próxima semana.
No balanço enviado pelos sete municípios ao Grupo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 20 casos confirmados de H1N1 e quatro óbitos em decorrência da doença.
Cada cidade terá seu plano de contingência próprio para controle dos atendimentos de gripe. Ao mesmo tempo, a sala de situação deve monitorar os casos graves que necessitam de internação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para eventual plano de contingência regional.
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