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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/12/2007 | Cidade
População aprova a derrubada do imposto do cheque
Apesar de comemorarem a queda da CPMF, consumidores que circulavam quinta-feira pelo Calcadão da Oliveira Lima, em Santo André, temem que o governo crie outro tipo de contribuição para cobrir as despesas antes pagas pelo imposto do cheque.

“Tinha de acabar mesmo. Recentemente, eu comprei uma casa no valor de R$ 60 mil e, na transação, perdi cerca de R$ 460 com CPMF. Mas acredito que vão inventar outro tributo para substituir”, disse o aposentado Marcos Ferreira, 57, de Mauá. “É muito bom que acabe, desde que não seja criado outro tributo no lugar. De pouco em pouco, dá um bom dinheiro”, disse o mecânico Robson da Silva, 34, de Santo André.

“Quando foi criada, a CPMF era para ser usada na área da Saúde, mas o setor está cada vez mais doente. A arrecadação é muito alta. Se o governo souber administrar, consegue ficar sem a CPMF. No entanto, sabemos que outro imposto entrará no lugar”, disse a contabilista Maria José de Souza, 50 anos, de Santo André.

Por Gabriela Gasparin - Especial para o Diário
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