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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2007 | Economia
Ponto-chave para a região
Melhorar a infra-estrutura de transportes do Grande ABC é um dos principais desafios para que a região mantenha uma trajetória dinâmica e sustentável de crescimento.

A avaliação consta de uma pesquisa feita com empresários de Santo André, pelo Icomex ABC (Instituto de Comércio Exterior do ABC), sob encomenda do departamento de Desenvolvimento Econômico da prefeitura do município.

O estudo aponta que, depois de anos de crise, a região vive um momento de ebulição. O setor petroquímico ganha impulso com a expansão do Pólo de Capuava, a indústria automotiva volta a crescer de forma intensa, e o setor de serviços amplia e diversifica sua presença nos sete municípios.

Uma das empresas pesquisadas, a Polietilenos União, por exemplo, deverá mais do que dobrar o fluxo de caminhões que saem diariamente da empresa (de 18 para 48 carretas diárias) com a conclusão do projeto de expansão (em meados de 2008), segundo estimativa feita pela própria companhia.

A percepção, segundo Alexandre Gaino, do departamento de Desenvolvimento Econômico, é que é preciso direcionar energias e projetos para superar os gargalos, já que não adianta estar próximo dos centros urbanos se o acesso está atravancado, as artérias de escoamento estão entupidas e não há linhas férreas modernas e ágeis.

Problemas - De acordo com o estudo, a solução para resolver os gargalos de logística, segundo o empresariado, passa pela interconexão entre os diferentes meios de transporte.

Com isso, poderiam ser suprimidos os principais problemas como a necessidade de implementação de centros logísticos integrados para armazenagem de cargas que serão exportadas ou se destinam à importação; a ausência de uma estação rodoferroviária de cargas; a premência de obras urbanas interligando os municípios e a falta (até agora) do trecho Sul do Rodoanel.

As empresas entendem como mais necessárias as obras voltadas a proporcionar vias de acesso (apontadas por 58% dos entrevistados), de infra-estrutura básica e de apoio a emergências (por 26%), e a instalação de armazéns e terminais (16% deles).

Entre as vias de acesso, o anel viário, segundo o diretor da Polietilenos União, Nívio Roque, é estratégico para garantir competitividade em relação a outras companhias do segmento.

Limitação da cremalheira é entrave da ferrovia

No caso do transporte ferroviário, o levantamento apontou três entraves principais. O primeiro está relacionado à capacidade limitada da cremalheira – sistema pelo qual os trens de carga engatam uma roda dentada num trilho central para garantir uma descida segura – para transpor com agilidade a Serra do Mar.

Outro obstáculo está relacionado ao fato de que o transporte passa por pontos saturados da Capital e fica mais sujeito a interrupções. E, por fim, a ferrovia é compartilhada com o transporte metropolitano de passageiros.

Um projeto que deve ajudar a solucionar pelo menos um desses entraves é a Correia da Serra, desenvolvida pela MRS Logística em parceria com a Cosipa e que vai liberar a cremalheira para o transporte de outros tipos de carga (por exemplo, contêineres com mercadorias de alto valor agregado).

A Correia é um sistema de transporte que vai utilizar o traçado aberto pelo extinto funicular e que servirá para o transporte de minério da Cosipa.

Obras viárias - Outra obra viária aguardada com expectativa pelo empresariado é o Complexo Cassaqüera, que conta com investimento de R$ 28 milhões e que contempla a ligação da Avenida dos Estados com a Avenida Giovanni Batista Pirelli, por meio de um viaduto sobre a ferrovia.

O Complexo (que é bancado pela prefeitura de Santo André) deverá ter ligação com o trecho Sul do Rodoanel, o que possibilitará a circulação entre o Grande ABC, o Aeroporto Internacional de São Paulo e o Porto de Santos.

Em relação aos centros logísticos, Alexandre Gaino lembra que já existe na Avenida dos Estados, em Santo André, o Porto Seco Santo André, uma das maiores EADIs (Estações Aduaneiras do Interior) do País.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC / Foto: Andrea Iseki
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