DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2008 | Geral
Ponte Estaiada é inaugurada com três anos de atraso
Foi inaugurada na manhã deste sábado, com três anos de atraso e R$ 113 milhões mais cara, a Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira, no Brooklin, Zona Sul da Capital paulista, que liga a avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal Pinheiros.
A expectativa é de que a obra desafogue o tráfego nas principais avenidas da região - embora ainda com efeito reduzido, enquanto o restante do projeto viário previsto para o local não estiver pronto.
A obra, que começou em outubro de 2003, já consumiu R$ 260 milhões - falta ainda uma praça, com 520 árvores, a ser construída entre a Avenida Luiz Carlos Berrini e a Marginal do Pinheiros. A licitação do projeto de 2002, vencida pela empreiteira OAS, previa gastos de R$ 146,9 milhões e conclusão do projeto no final de 2005.
Quando assumiu a Prefeitura, o hoje governador José Serra (PSDB) criticou os custos da obra. A opção pela manutenção do contrato com a OAS só foi feita porque a indenização à empreiteira, em caso de rompimento, seria de R$ 150 milhões. Nos últimos dois anos, contudo, o plano original da construção passou por incrementos.
Houve um aditamento de R$ 36,6 milhões no contrato e uma nova licitação, também vencida pela OAS, de R$ 70 milhões, para o remanejamento da rede elétrica que cruzava a estrutura. "O projeto não encareceu, o que ocorreram foram aditamentos normais", diz o gerente de obras da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Norberto Duran.
Urbanistas e o Ministério Público reclamam que parte do dinheiro usado na construção, cerca de R$ 130 milhões, vieram da Operação Urbana Água Espraiada.
Esse valor, segundo a promotora Claudia Beré, deveria ter sido investido em melhorias para os moradores da favela do Jardim Edite, área considerada Zona Especial de Interesse Social.
A nova ponte receberá cerca de quatro mil carros por hora em cada pista e permitirá acesso direto da Avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal do Pinheiros, sentido Interlagos, à Zona Oeste e ao centro.
Durante a inaguração, o governador José Serra afirmou que a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura da Capital "é muito crucial para os destinos de São Paulo". Serra destacou a cooperação entre o Estado e a prefeitura para a construção da ponte, que. "Começou quando eu era prefeito e o Alckmin (Geraldo Alckmin) governador de São Paulo; continuou na gestão do Cláudio Lembo; e se intensificou com o prefeito (Gilberto) Kassab.
A expectativa é de que a obra desafogue o tráfego nas principais avenidas da região - embora ainda com efeito reduzido, enquanto o restante do projeto viário previsto para o local não estiver pronto.
A obra, que começou em outubro de 2003, já consumiu R$ 260 milhões - falta ainda uma praça, com 520 árvores, a ser construída entre a Avenida Luiz Carlos Berrini e a Marginal do Pinheiros. A licitação do projeto de 2002, vencida pela empreiteira OAS, previa gastos de R$ 146,9 milhões e conclusão do projeto no final de 2005.
Quando assumiu a Prefeitura, o hoje governador José Serra (PSDB) criticou os custos da obra. A opção pela manutenção do contrato com a OAS só foi feita porque a indenização à empreiteira, em caso de rompimento, seria de R$ 150 milhões. Nos últimos dois anos, contudo, o plano original da construção passou por incrementos.
Houve um aditamento de R$ 36,6 milhões no contrato e uma nova licitação, também vencida pela OAS, de R$ 70 milhões, para o remanejamento da rede elétrica que cruzava a estrutura. "O projeto não encareceu, o que ocorreram foram aditamentos normais", diz o gerente de obras da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Norberto Duran.
Urbanistas e o Ministério Público reclamam que parte do dinheiro usado na construção, cerca de R$ 130 milhões, vieram da Operação Urbana Água Espraiada.
Esse valor, segundo a promotora Claudia Beré, deveria ter sido investido em melhorias para os moradores da favela do Jardim Edite, área considerada Zona Especial de Interesse Social.
A nova ponte receberá cerca de quatro mil carros por hora em cada pista e permitirá acesso direto da Avenida Jornalista Roberto Marinho à Marginal do Pinheiros, sentido Interlagos, à Zona Oeste e ao centro.
Durante a inaguração, o governador José Serra afirmou que a parceria entre o governo do Estado e a prefeitura da Capital "é muito crucial para os destinos de São Paulo". Serra destacou a cooperação entre o Estado e a prefeitura para a construção da ponte, que. "Começou quando eu era prefeito e o Alckmin (Geraldo Alckmin) governador de São Paulo; continuou na gestão do Cláudio Lembo; e se intensificou com o prefeito (Gilberto) Kassab.
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