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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2012 | Setecidades
Poluição do ar aumenta 31% em um ano
Poluição do ar aumenta 31% em um ano  Foto: meggapress.com
Foto: meggapress.com
Dias em que qualidade do ar ficou imprópria na Região cresceu 30,8% de 2010 para 2011

O número de vezes em que a qualidade do ar ficou imprópria no ABCD cresceu 30,8% se comparados os dois últimos anos. As estações de medição da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) indicaram que os níveis de poluição para o mau ozônio estiveram acima dos padrões aceitáveis 123 vezes no ano passado. Em 2010, o ar foi considerado inadequado ou de má qualidade, em uma escala que vai de bom a péssimo, em 94 ocasiões.

A Região também teve 76% de dias mais secos em 2011 ante 2010. No ano passado, o ABCD foi colocado 37 vezes em estado de atenção, o que significa que a umidade ficou entre 20% e 30%. Em 2010 a soma foi de 21 dias. Na baixa umidade, a dispersão dos poluentes é mais difícil.

Na Região, dos municípios que possuem a medição da qualidade do ar, São Caetano teve o pior índice. Das 123 vezes em que o ar ficou impróprio ou ruim no ABCD, 58 vezes foram em São Caetano. O vilão que mais comprometeu o ar foi o ozônio, que se forma a partir de reações entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, emitidos pelos escapamentos dos veículos, na presença de luz solar.

Frota
A má qualidade do ar está diretamente ligada ao aumento da frota. Em dez anos, a quantidade de veículos na Região cresceu 10 vezes mais que a população. Para o IBGE, o ABCD ganhou, de 2000 a 2010, 194.413 habitantes, crescimento de 8%. Já o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) revela que nos últimos dez anos os sete municípios somaram 663.214 veículos novos, alta de 85,5%.

O médico especialista em poluição atmosférica e professor da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Saldiva explicou que a tecnologia dos motores fez com que o nível de poluição caísse entre 1995 e 2005, mas o aumento desenfreado no número de automóveis já superou o ganho. Para Saldiva, se o transporte individual continuar a ser incentivado, os avanços tecnológicos e projetos como rodízio ou inspeção veicular serão insuficientes para melhorar o ar. “O problema exige investimento no transporte público.”

O professor da USP vê outros empecilhos que precisam ser resolvidos. “O transporte público é superlotado, possui taxa de cobertura baixa e preço alto. Com essas condições, quem vai trocar o transporte individual pelo coletivo”, questionou.

Queda
Na concentração de material particulado, a popular fuligem, o ABCD teve leve redução, se comparados os dois últimos anos. Mas para a OMS (Organização Mundial da Saúde) a Região não pode comemorar os baixos índices, porque o poluente possui risco à saúde em qualquer nível de exposição.

O município que registrou a maior queda de fuligem foi Santo André com 43,5%, seguido por São Bernardo (22%), Mauá (21,2%) e Diadema (15,5%). São Caetano, com a maior relação veículo por habitante, registrou alta de 10,5%.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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