DATA DA PUBLICAÇÃO 13/01/2011 | Cidade
Políticos ''esquecem'' áreas de risco em Mauá
Moradores estão revoltados com o descaso do poder público de Mauá. Em uma semana, acidentes geológicos causaram a morte de cinco pessoas. A simples presença do prefeito Oswaldo Dias (PT) ou de vereadores nesses locais já é considerada impossível. A população justifica a revolta: na hora de pedir votos, todos os políticos sobem o morro. Mas quando algum barraco desmorona, ninguém se prontifica a fazer uma visita. Com cinco mortes e várias famílias que perderam abrigo, o site da Prefeitura não faz qualquer menção às tragédias.
O operador de máquina Evangelista da Silva, 28 anos, está com os nervos à flor da pele. Morador há 25 anos do morro do Macuco, no Jardim Zaíra, ele aponta para a Rua Solimões, tomada pela água de esgoto que escorre junto ao córrego que corta a via não asfaltada. "Voto, todos os políticos querem. É fácil vir aqui em campanha, prometer mudar a nossa situação. Mas depois que assumem o poder, criticam por estarmos em área de risco", criticou.
Edson Moreira da Silva, 32, perdeu a casa que estava reformando no deslizamento de terra de terça-feira. Ele era vizinho de Paulo dos Santos, 16 anos, que morreu soterrado. Edson já tinha investido R$ 22 mil e estava feliz, pois iria sair da residência da sogra para morar com a mulher no próprio lar. "Agora perdi tudo. Quero saber quem vai me pedir voto agora, pois sei que nenhum político vai ajudar a construir uma nova casa."
No Jardim Oratório, um líder comunitário comentou que o vereador Ozelito José Benedito (PSB) passou por lá nesta semana. "Ele veio prestar solidariedade às famílias que perderam suas casas no deslizamento", falou o líder. O solidário parlamentar foi procurado na tarde de ontem, mas o celular estava desligado.
Em período de recesso parlamentar, poucos vereadores foram encontrados pelo Diário, ontem. A maioria dos celulares estava desligada. E mesmo quem atendeu, criticou, prometeu, mas sequer foi até o morro do Macuco, onde quatro pessoas já morreram, ou no Jardim Oratório, que também registrou vítima fatal nesta semana por deslizamento.
Manoel Lopes (DEM) está viajando. Afirmou que a Prefeitura está equivocada. "O prefeito pediu mais de R$ 2 milhões ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o Zaíra. Mas lá tem impedimento legal para fazer qualquer investimento. Por que pediu mais dinheiro, então?", questionou o vereador, que prometeu visitar o Macuco assim que retornar de viagem.
Roberto Rivelino Ferraz (PSDC) informou que foi até o Macuco na tarde de terça-feira. Diante da tragédia, argumentou sobre a estrutura da Prefeitura. "O problema é agora, essas pessoas não podem esperar por uma nova tragédia", disse.
O operador de máquina Evangelista da Silva, 28 anos, está com os nervos à flor da pele. Morador há 25 anos do morro do Macuco, no Jardim Zaíra, ele aponta para a Rua Solimões, tomada pela água de esgoto que escorre junto ao córrego que corta a via não asfaltada. "Voto, todos os políticos querem. É fácil vir aqui em campanha, prometer mudar a nossa situação. Mas depois que assumem o poder, criticam por estarmos em área de risco", criticou.
Edson Moreira da Silva, 32, perdeu a casa que estava reformando no deslizamento de terra de terça-feira. Ele era vizinho de Paulo dos Santos, 16 anos, que morreu soterrado. Edson já tinha investido R$ 22 mil e estava feliz, pois iria sair da residência da sogra para morar com a mulher no próprio lar. "Agora perdi tudo. Quero saber quem vai me pedir voto agora, pois sei que nenhum político vai ajudar a construir uma nova casa."
No Jardim Oratório, um líder comunitário comentou que o vereador Ozelito José Benedito (PSB) passou por lá nesta semana. "Ele veio prestar solidariedade às famílias que perderam suas casas no deslizamento", falou o líder. O solidário parlamentar foi procurado na tarde de ontem, mas o celular estava desligado.
Em período de recesso parlamentar, poucos vereadores foram encontrados pelo Diário, ontem. A maioria dos celulares estava desligada. E mesmo quem atendeu, criticou, prometeu, mas sequer foi até o morro do Macuco, onde quatro pessoas já morreram, ou no Jardim Oratório, que também registrou vítima fatal nesta semana por deslizamento.
Manoel Lopes (DEM) está viajando. Afirmou que a Prefeitura está equivocada. "O prefeito pediu mais de R$ 2 milhões ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o Zaíra. Mas lá tem impedimento legal para fazer qualquer investimento. Por que pediu mais dinheiro, então?", questionou o vereador, que prometeu visitar o Macuco assim que retornar de viagem.
Roberto Rivelino Ferraz (PSDC) informou que foi até o Macuco na tarde de terça-feira. Diante da tragédia, argumentou sobre a estrutura da Prefeitura. "O problema é agora, essas pessoas não podem esperar por uma nova tragédia", disse.
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