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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2008 | Política
Políticos contam planos para o período pós-mandato
Existe um grupo de políticos que se prepara para voltar a viver a vida de "cidadão comum" a partir de 1º de janeiro: aqueles que não conseguiram um novo mandato por vontade própria ou porque não receberam votos suficientes nas urnas.

É o caso do vereador Osvaldo Camargo (PTB), que se despede da Câmara de São Bernardo após três mandatos consecutivos. Ele pretende continuar a trabalhar em seu escritório de seguros e quer sair deputado na próxima eleição.

Para Camargo, o poder "não subiu à cabeça". "Tem vereador que quando perde a eleição entra em pânico. Muitas vezes a pessoa está acostumada com um padrão de vida e depois se desespera", declarou. Quanto a ele, diz não ter sofrido "mudança nenhuma" com o exercício do mandato. "Vereador que trabalha sério, não muda", garantiu.

Embora faça questão de dizer o número de votos, 4.509, e afirmar que foi o candidato mais votado do PTB, Camargo não tem queixas da votação. "Saio com a cabeça bem alta, quero colaborar com o novo prefeito (Luiz) Marinho", disse.

Já a vereadora Maria de Souza, a Loló (PT), de Santo André, pretende dar uma "parada" durante os meses de janeiro e fevereiro para depois retomar as suas atividades como pedagoga em oficinas de capacitação.

Ela disse que é possível fazer política mesmo sem ter um cargo. "Fui uma das fundadoras do PT, eu já atuava em movimentos sociais. O mandato foi em decorrência desta atividade", afirmou.

Loló disse ter vivido um aprendizado "grande" como vereadora. "O legislativo é um espaço muito importante para a cidade. É o espaço em que se discute política. Não basta apenas votar, mas acompanhar o que eles (os vereadores) estão fazendo durante o mandato", disse.

"Estou encerrando esse ciclo com a sensação de missão cumprida, e com a impressão de ter contribuído com o melhor para a sociedade", completou.

A vereadora Heleni de Paiva (PDT), também de Santo André, planeja continuar as atividades como professora de Direito, trabalhar em um grande escritório de advocacia e reativar uma ONG (organização não-governamental) para trabalhar com causas sociais.

Heleni pretende continuar atuando no seu partido, "com certeza absoluta", mas descarta se candidatar a deputada em 2010.

Após 20 anos de vida pública, ela afirma, rindo: "Eu mereço ser sociedade civil. Ninguém pode depender de um cargo político. Fiquei até tempo demais".

Heleni quer, até o final de janeiro, lançar a ONG Adisc (Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania). A associação já fechou parceria com o Movimento Ficha Limpa, que busca vetar candidatos condenados em primeira instância em ações criminais ou de improbidade administrativa.

Outra intenção da associação é ensinar para a população os mecanismos para fiscalizar a ação do Poder Público. "Poder a gente tem em qualquer situação. A questão é exercitar", afirmou.

Eugênio Rufino (PTB), vereador por Mauá, também é outro que deixará o Legislativo a partir de 1º de janeiro, mas disse que política "a gente vai sempre fazer". Sobre os planos de vida em 2009, ele desconversa e alega apenas que vai "dar uma pensada e ficar atento antes de fazer qualquer coisa".

"Eu tenho certeza que procurei dar o máximo de mim para a população. Se não fiz mais, é porque muitas coisas páram na própria lei".

Quanto à saída do poder, nega frustrações, mas diz ter lutado pra se reeleger. Rufino espera concluir seus trabalhos em uma futura nova gestão. "A gente não pode deixar de ter esperança", disse.

Por Tatiane Conceição - Diário Online
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