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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/11/2007 | Cidade
Polisel deixa grupo de apoio de Damo e se diz pré-candidato a prefeito em 2008
A base aliada ao prefeito Leonel Damo (PV) na Câmara de Mauá sofreu uma baixa na terça-feira. O vereador Carlinhos Polisel (PSDB) se desentendeu com o chefe do Executivo de Mauá e agora fará parte do grupo de oposicionistas. Segundo o vereador, os proble-mas em sua relação com o prefeito começaram há cerca de um ano, mas na última semana a situação se tornou insustentável. Agora na oposição, Polisel já pensa em disputar o cargo de prefeito em 2008. “Agora, mais do que nunca, sou pré-candidato a prefeito”, diz o tucano.

A história começou quando o vereador Carlinhos Polisel teve uma reunião com Leonel Damo. “Dez dias atrás o prefeito me chamou para ver se eu estaria no grupo que o apoiaria em 2008. Eu respondi que era prematuro para dizer, que o partido tinha intenção de lançar candidatura própria e que não poderia dar a resposta na hora”, conta Polisel. “Então ele me disse que eu deveria escolher naquele momento, ou então pessoas ligadas a mim e o meu irmão seriam demitidos da administração. Eu respondi que não o apoiaria”, completa. Porém, esse não seria o primeiro fator de desagrado do vereador. “Há um ano que a situação entre mim e o preifeito começou a se desgastar. Agora foi o ponto que culminou com meu rompimento”, revela.

Após esse episódio, Damo teria se irritado com a postura do tucano e, em represália, teria demitido alguns funcionários comissionados da administração em nome de Polisel. “As pessoas eram demitidas e eles (adminis-tração) informavam que era eu ou meu irmão (Sidnei Polisel) que as estava demitindo”. A resposta ao prefeito veio em seguida, com o pedido de exoneração de Carli-nhos Polisel, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e Social da cidade, Sidnei Polisel. “Como o cargo não era meu, eu pedi a ele que entregasse a Pasta à Damo”, contou o tucano.

Agora na oposição, Polisel já co-meçou seus ataques à adminis-tração. O primeiro foi em relação a aluguel de carros por parte da prefeitura. “A administração tem vários carros alugados para guarda-civil, funerária e ambulân-cias. O carro de funerária e a am-bulância têm aluguel de R$ 18 mil por mês cada, já o da guarda custa mais de R$ 3 mil. Essa é uma prática da época do PT. O Leonel (Damo) fez um panfleto na campa-nha usando o meu rosto para criticar esse fato. Agora ele faz a mesma coisa. Além disso, o tempo passa, o carro fica velho e o valor sobe”, afirma o tucano.

Procurado pela reportagem, o prefeito Leonel Damo não retornou as ligações sobre o aluguel dos carros, tampouco falou do desentendimento com a família Polisel.

Por Dênis T. Cavalcante - Opinião Pública
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