DATA DA PUBLICAÇÃO 17/03/2009 | Cidade
Polícia prioriza 17 áreas em Mauá
O comando da Polícia Militar no Grande ABC definiu 17 áreas prioritárias de atuação em Mauá depois dos 15 homicídios registrados na cidade entre janeiro e a primeira quinzena de março.
O CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana), responsável pela Polícia Militar no Grande ABC, informou que a medida, colocada em prática no início de março, já teria surtido efeito. O último assassinato registrado no município ocorreu em 2 de março.
O tenente-coronel Francisco Rissi Filho - que comandou interinamente a região durante o período de férias da coronel Marly Moreno -, afirmou que depois do aumento de mortes nos dois primeiros meses de 2009, a Polícia Militar realizou um replanejamento das operações de segurança na cidade.
"Fizemos um diagnóstico e verificamos que Mauá tinha uma tendência pontual para homicídios", disse Rissi. As regiões destacadas, que não foram informadas pelo oficial por serem sigilosas, são identificadas como Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) e receberam reforço policial.
Para aumentar o efetivo durante a realização das operações, desde o começo do mês de março, viaturas pertencentes aos batalhões de Santo André, São Bernardo e Diadema estão sendo deslocadas para Mauá. São carros e motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), Força Tática e Rádio Patrulha.
"No primeiro trimestre de 2007, foram registrados 16 homicídios na cidade. No mesmo período, em 2008, foram outros 15 e, este ano, por ora, foram confirmados 16 casos", disse Rissi, para, em seguida, apresentar os números anuais.
"Mauá fechou 2007 com 80 homicídios. Ano passado foram 84 e, para este ano temos a projeção de fechar 2009 com o registro de 79. Os dados são da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento) da Secretaria da Segurança Pública", completou.
As ações compartilhadas com a Prefeitura e Polícia Civil também foram destacadas. "Existe um trabalho muito integrado entre as polícias Militar e Civil. Diariamente temos feito operações simultâneas e paralelas", disse Rissi.
Em outubro de 2008, depois do registro de uma chacina na cidade, a Polícia Civil solicitou ajuda ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Capital. Havendo necessidade, o delegado seccional de Santo André, que também responde por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Luiz Carlos dos Santos, não descarta a possibilidade de solicitar novo socorro.
Para intensificar as rondas noturnas, os investigadores dos três distritos policiais instalados no município participam das diligências.
Eficaz como medida de segurança na vizinha Diadema, a fiscalização ostensiva em bares que funcionam durante a noite e madrugada, ainda é incipiente em Mauá, mas foi lembrada pela coronel Marly Moreno. "É importante que Mauá e todos os outros municípios estabeleçam políticas de fiscalização. Essas iniciativas contribuem para o trabalho da polícia, mas dependem de ações das prefeituras."
O CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana), responsável pela Polícia Militar no Grande ABC, informou que a medida, colocada em prática no início de março, já teria surtido efeito. O último assassinato registrado no município ocorreu em 2 de março.
O tenente-coronel Francisco Rissi Filho - que comandou interinamente a região durante o período de férias da coronel Marly Moreno -, afirmou que depois do aumento de mortes nos dois primeiros meses de 2009, a Polícia Militar realizou um replanejamento das operações de segurança na cidade.
"Fizemos um diagnóstico e verificamos que Mauá tinha uma tendência pontual para homicídios", disse Rissi. As regiões destacadas, que não foram informadas pelo oficial por serem sigilosas, são identificadas como Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) e receberam reforço policial.
Para aumentar o efetivo durante a realização das operações, desde o começo do mês de março, viaturas pertencentes aos batalhões de Santo André, São Bernardo e Diadema estão sendo deslocadas para Mauá. São carros e motos da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), Força Tática e Rádio Patrulha.
"No primeiro trimestre de 2007, foram registrados 16 homicídios na cidade. No mesmo período, em 2008, foram outros 15 e, este ano, por ora, foram confirmados 16 casos", disse Rissi, para, em seguida, apresentar os números anuais.
"Mauá fechou 2007 com 80 homicídios. Ano passado foram 84 e, para este ano temos a projeção de fechar 2009 com o registro de 79. Os dados são da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento) da Secretaria da Segurança Pública", completou.
As ações compartilhadas com a Prefeitura e Polícia Civil também foram destacadas. "Existe um trabalho muito integrado entre as polícias Militar e Civil. Diariamente temos feito operações simultâneas e paralelas", disse Rissi.
Em outubro de 2008, depois do registro de uma chacina na cidade, a Polícia Civil solicitou ajuda ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Capital. Havendo necessidade, o delegado seccional de Santo André, que também responde por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Luiz Carlos dos Santos, não descarta a possibilidade de solicitar novo socorro.
Para intensificar as rondas noturnas, os investigadores dos três distritos policiais instalados no município participam das diligências.
Eficaz como medida de segurança na vizinha Diadema, a fiscalização ostensiva em bares que funcionam durante a noite e madrugada, ainda é incipiente em Mauá, mas foi lembrada pela coronel Marly Moreno. "É importante que Mauá e todos os outros municípios estabeleçam políticas de fiscalização. Essas iniciativas contribuem para o trabalho da polícia, mas dependem de ações das prefeituras."
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