DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2016 | Cidade
Polícia prende quadrilha que ''vendia'' primeiro emprego a jovens em Mauá
Beatriz e a mãe Celidalva, nesta quinta-feira no 1º DP de Mauá, explicaram o golpe contra os jovens em busca de emprego. Foto: Andris Bovo
Dezenas de vítimas acusam escola Datanet por falsa promessa de emprego a vítimas, que eram induzidas a tirar cartão de crédito
Quatro pessoas foram presas em flagrante nesta quinta-feira (28/01) em Mauá por estelionato, lesão corporal e crime contra a relação de consumo. Todos são funcionários da escola Datanet, que prometia encaminhar jovens para o primeiro emprego.
Desde outubro do ano passado, ao menos 50 pessoas procuraram o Procon para registrar reclamações contra a escola. Relatos de vítimas se intensificaram nas últimas semanas. Apesar da promessa de vaga para inicio imediato, os jovens eram induzidos a adquirir cursos de qualificação. Outra condição imposta era a obtenção de cartão de crédito em grandes redes de loja de varejo.
“Fiz duas provas na quarta-feira (20/01). Depois me perguntaram se eu tinha cartão de crédito. Disse que não e me levaram em uma loja do shopping para fazer. De imediato tinha que fazer um saque de R$ 100 para validar o cartão. Me levaram na lotérica para abrir uma conta corrente”, relatou Beatriz do Carmo Macedo, 18 anos.
A adolescente foi informada de que teria que fazer um curso de Excel, no valor de cinco parcelas de R$ 49, para preencher a vaga. Desconfiada, a esteticista Celidalva Souza do Carmo, mãe de Beatriz, foi ao local tentar cancelar o curso. “Ofereceram uma coisa e induziram minha filha a fazer outra. Tentei cancelar, mas a moça ficou alterada, falou que não ia cancelar, começou a me ameaçar e dizer que eu poderia chamar a polícia”, disse a mãe, que afirmou ter sido agredida por uma funcionária. “Como é que fazem um cartão com essa facilidade? Poderiam usar o nome da minha filha como laranja.”
Desde a prisão, na tarde desta quinta, ao menos 10 pessoas já foram até 1º DP de Mauá para relatar casos semelhantes. Em alguns, a vítima conseguia o encaminhamento para entrevista e descobria o golpe no local. “A pessoa chegava na empresa e diziam que não tinha ligação nenhuma com a escola”, disse o delegado plantonista, Matheus Rezende.
A policia apreendeu planilhas com nomes de cerca de 250 pessoas que preencheram cadastro na escola e o valor pago por cada um, totalizando faturamento médio de 30 mil. “Vamos ouvir os depoimentos, mas o inquérito já foi instaurado”, explicou. O delegado alertou ainda que o anúncio de emprego utilizava indevidamente o logo da Utesp (União dos Trabalhadores e Estudantes de São Paulo), que não teria envolvimento com o caso.
Quatro pessoas foram presas em flagrante nesta quinta-feira (28/01) em Mauá por estelionato, lesão corporal e crime contra a relação de consumo. Todos são funcionários da escola Datanet, que prometia encaminhar jovens para o primeiro emprego.
Desde outubro do ano passado, ao menos 50 pessoas procuraram o Procon para registrar reclamações contra a escola. Relatos de vítimas se intensificaram nas últimas semanas. Apesar da promessa de vaga para inicio imediato, os jovens eram induzidos a adquirir cursos de qualificação. Outra condição imposta era a obtenção de cartão de crédito em grandes redes de loja de varejo.
“Fiz duas provas na quarta-feira (20/01). Depois me perguntaram se eu tinha cartão de crédito. Disse que não e me levaram em uma loja do shopping para fazer. De imediato tinha que fazer um saque de R$ 100 para validar o cartão. Me levaram na lotérica para abrir uma conta corrente”, relatou Beatriz do Carmo Macedo, 18 anos.
A adolescente foi informada de que teria que fazer um curso de Excel, no valor de cinco parcelas de R$ 49, para preencher a vaga. Desconfiada, a esteticista Celidalva Souza do Carmo, mãe de Beatriz, foi ao local tentar cancelar o curso. “Ofereceram uma coisa e induziram minha filha a fazer outra. Tentei cancelar, mas a moça ficou alterada, falou que não ia cancelar, começou a me ameaçar e dizer que eu poderia chamar a polícia”, disse a mãe, que afirmou ter sido agredida por uma funcionária. “Como é que fazem um cartão com essa facilidade? Poderiam usar o nome da minha filha como laranja.”
Desde a prisão, na tarde desta quinta, ao menos 10 pessoas já foram até 1º DP de Mauá para relatar casos semelhantes. Em alguns, a vítima conseguia o encaminhamento para entrevista e descobria o golpe no local. “A pessoa chegava na empresa e diziam que não tinha ligação nenhuma com a escola”, disse o delegado plantonista, Matheus Rezende.
A policia apreendeu planilhas com nomes de cerca de 250 pessoas que preencheram cadastro na escola e o valor pago por cada um, totalizando faturamento médio de 30 mil. “Vamos ouvir os depoimentos, mas o inquérito já foi instaurado”, explicou. O delegado alertou ainda que o anúncio de emprego utilizava indevidamente o logo da Utesp (União dos Trabalhadores e Estudantes de São Paulo), que não teria envolvimento com o caso.
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