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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2008 | Cidade
Polícia pode pedir prisão temporária de golpista
O delegado titular de Mauá, José Rosa Incerpi, poderá pedir a prisão temporária de Alexandre José da Silva, que vendeu ao Diário, por R$ 500, um diploma falso do Ensino Médio, da Escola Estadual Olavo Hansen, caso não o localize nas próximas horas.

O golpista está foragido desde segunda-feira, quando a reportagem foi publicada e o inquérito foi instaurado. Terça-feira, os investigadores também não o encontraram em sua residência para intimá-lo a depor.

“Ainda não o localizamos. Fomos novamente no endereço dele, mas não estava lá. Acredito que esteja na casa de algum amigo”, disse o delegado. “Se ele não se apresentar ou não o acharmos nos próximos dias, pedirei a prisão temporária do Alexandre”, afirmou Incerpi.

O responsável pelo inquérito disse que também poderá convocar o vizinho do golpista, que se identificou à reportagem como Douglas e disse terça-feira que Alexandre está internado em uma clínica em São Caetano. “Ele também deverá ser chamado para explicar essa afirmação.”

O delegado acredita, no entanto, que ele deva se apresentar ainda nesta semana. “É possível que ele faça isso. Caso contrário, não seria uma estratégia inteligente”, falou.

Terça-feira, o Diário recebeu denúncias de que Alexandre também estava envolvido em comércio ilegal de celulares. Durante a negociação com a reportagem, na semana passada, ele chegou a dizer que “mexia com celulares.” Também afirmou que já tinha se envolvido com venda de documentos de identidade falsificados, mas havia desistido deste negócio ilegal.

Incerpi disse que, por enquanto, não recebeu nenhuma denúncia sobre o outro tipo de atividade irregular de Alexandre.

Nesta quarta-feira, o delegado de Mauá deve receber o documento escolar original, comprado pelo Diário, e que foi entregue na última segunda-feira ao delegado seccional de Santo André – que também compreende Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra –, Luiz Carlos dos Santos.

Entre o primeiro contato do golpista (no dia 28 de março) e a retirada do diploma falso (no último dia 3), foram necessários apenas seis dias.

Após prestar depoimento, Alexandre será indiciado por falsificação de documentos públicos, que prevê pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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