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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/05/2014 | Internacional
Polícia da Nigéria oferece R$ 669 mil por pistas de meninas sequestradas
Governo quer envolver população em problema de segurança no país.

Boko Haram clamou responsabilidade por sequestro de 200 garotas.


A polícia da Nigéria ofereceu nesta quarta-feira (7) uma recompensa de 50 milhões de nairas (cerca de US$ 300 mil, ou R$ 669 mil) para quem fornecer informações factíveis sobre o paradeiro das mais de 200 meninas sequestradas pela milícia radical islâmica Boko Haram.

O porta-voz da polícia local, Frank Mba, convocou "todos os cidadãos patriotas que tenham informação útil" sobre o lugar onde se encontram as estudantes a ligar para algum dos números divulgados.

A polícia pretende envolver o público geral "na solução para o atual problema de segurança" no país, disse Mba.

O porta-voz garantiu aos cidadãos que qualquer informação será tratada "de forma anônima e com a máxima confidencialidade".

As menores foram sequestradas em uma escola de Chibok em meados de abril, no estado de Borno, no norte do país.

A polícia anunciou a recompensa um dia após os Estados Unidos terem oferecido ajuda para a Nigéria solucionar o crime.

Ajuda
Também nesta quarta, o presidente da França, François Hollande, prometeu que seu país "fará tudo" para ajudar a Nigéria a encontrar as mais de 200 estudantes sequestradas, segundo um porta-voz do governo.

"O presidente da República lembrou que a França fará tudo para ajudar a Nigéria a perseguir este grupo e encontrar as reféns", declarou o porta-voz Stéphane Le Foll.

Com este sequestro, "enfrentamos uma das formas de terrorismo mais atrozes, já que envolve sequestro e tráfico de crianças", acrescentou.

O Boko Haram, que significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde que a polícia matou em 2009 o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos.

Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

Por G1 - Efe
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