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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2016 | Cidade
Pocket book conta a história dos metalúrgicos de Sto. André e Mauá
Pocket book conta a história dos metalúrgicos de Sto. André e Mauá Livro é parceria entre o sindicato e o Instituto Centro de Memória & Atualidades. Foto: Andris Bovo
Livro é parceria entre o sindicato e o Instituto Centro de Memória & Atualidades. Foto: Andris Bovo
Livro de bolso busca resgatar os 83 anos de luta e resistência do sindicato

Buscando resgatar as memórias daqueles que resistiram às ditaduras civis e militares e todas as lutas do Brasil e também da América Latina, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá em parceria com o Instituto Centro de Memória & Atualidades lança o livro de bolso "Metalúrgicos de Santo André e Mauá Berço da Resistência em 83 Anos de Luta", que faz parte da série intitulada de Memórias e Retratos.

O livro de bolso busca resgatar a trajetória do sindicato, que sofreu com diversas intervenções durante os anos de luta. A obra foi realizada através da memória oral do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Cícero Martinha, e em dois livros que relatam a história do movimento operário na Região. São eles o "50 Anos de Luta – 1933/83”, coordenado pela jornalista Ana Valim, publicado em 1983 e o livro “A Viagem Interrompida”, de Eduardo Luiz Correia, com relatos focados na década de 1940.

A publicação começa a contar a trajetória do início do século 20 até a década de 2010. Além disso, conta com diversas imagens histórica como trabalhadores em frente à subsede de Utinga na luta pelo abono salarial em 1961. Outro ponto recente, mas também histórico, é a participação efetiva do sindicato na luta contra o impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef, consolidado em 2015.

O livro tem dimensão de 15 por 10 centímetros e cerca de 212 páginas e a grande quantidade de fotos é para atingir um grande número de leitores. Conforme o Instituto Centro de Memória & Atualidades, o uso da fotografia como instrumento de recordação e luta e resistência sindical deve remeter ao passado como um espaço de memória onde o social e o coletivo buscam referências e marcas.

Por Diego Brito - ABCD Maior
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