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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2014 | Geral
PMs mortos no Rio são enterrados sob forte comoção neste domingo
'Perdeu, polícia', teria dito criminoso a Leonardo Mendes, de 27 anos.

Alexandre Pereira, de 35 anos, foi morto ao tentar impedir assalto em Caxias.


Apenas uma hora e meia separou o enterro dos policiais militares Leonardo Nascimento Mendes, de 27 anos, e Alexandre da Costa Pereira, de 35 anos, que foram mortos neste sábado (15). O velório e o enterro foram realizados em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, sob forte comoção, na manhã deste domingo (16). A despedida de familiares, amigos e companheiros dos militares aconteceu ao mesmo tempo, em capelas vizinhas.

A namorada do PM Leonardo estava inconsolável com a perda. "Era o amor da minha vida", declarou aos prantos. O cortejo e o enterro foram acompanhados pela comandante da UPP da Rocinha, major Pricilla Azevedo. Ela, no entanto, não quis falar com a imprensa. Ele foi enterrado às 12h com guarda de honra. "Meu filho, você amava essa farda", desabafou a mãe do militar durante a despedida.

'Perdeu, polícia', teria dito criminoso em Cordovil
De acordo com um amigo de Leonardo que estava com o policial no momento em que ele foi baleado, o militar estava em uma festa em Cordovil, na Zona Norte, quando dois criminosos chegaram de carro, efetuaram os disparos e falaram "perdeu, polícia". O amigo, que pediu para não ser identificado, foi atingido por estilhaços.

O soldado Leonardo Nascimento Mendes era lotado na UPP da Rocinha, na Zona Sul. De acordo o comando do 16º BPM (Olaria), o policial estava de folga quando homens armados chegaram anunciando um assalto. O PM chegou a ser encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. A Divisão de Homicídios está investigando o caso.

Familiares inconformados
"Esse negócio de UPP é maquiagem. Todos os policiais vão pra lá com medo, se eles não tiverem medo, eles perdem a armadura e ficam vulneráveis. Ele adorava os animais, os bichos e a natureza", desabafou o padrinho e tio de Leonardo, Nilton da Silva filho, durante o velório.

Segundo o padrinho e tio de Leonardo, Valdair do Nascimento, Leonardo foi morto às 4h20 e não às 6h como foi informado pela polícia.

"Pra gente, ele era perfeito, nós protegíamos ele. Eu não aceito matarem o meu sobrinho a 100 metros da casa onde ele foi criado. Matar no meu quintal é covardia. Foram nove tiros. Tem que saber quem estava, quem viu, porque esta história está muito mal contada", disse o tio de Leonardo, Valdair do Nascimento.

Tentativa de assalto em Caxias
O cabo Alexandre Costa Pereira foi morto em uma tentativa de assalto na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo informações do 15º Batalhão da Polícia Militar (Duque de Caxias), cerca de oito homens tentavam arrombar um caixa eletrônico com um maçarico quando foram abordados por policiais militares.

Ainda de acordo com o batalhão, os suspeitos atiraram contra o cabo Alexandre da Costa Pereira, de 35 anos, que chegou a ser levado para o Hospital de Clínicas Saracuruna, também em Duque de Caxias. Thiago Cesar Santos Peçanha Meira e Marcos Antônio Pace Martins foram presos por latrocínio. Outros dois criminosos que fugiram não foram identificados.

Policiais do 15º BPM informaram também que o policial estava há oito anos na corporação. O caso foi registrado na 62º DP (Imbariê) e encaminhado para a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

PM tira comandante do Bope
A ausência do comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Fábio Souza, na ocupação dos Conjuntos de Favelas do Alemão e da Penha durante a tarde deste sábado (15) foi explicada no início da noite. Até 10h40 deste domingo (16), o comandante-geral da Polícia Militar não havia anunciado o novo comandante do Bope.

A PM confirmou a saída do oficial do cargo citando uma "estratégia do comando da PM", conforme escreveu em nota divulgada à imprensa. De acordo com reportagem do RJTV deste sábado (15), ele pode ser exonerado na segunda-feira (17) após ter criticado o comandante-geral da corporação, coronel José Luís Castro Menezes, em redes sociais.

Por Mariucha Machado - G1, Rio
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