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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/01/2014 | Tecnologia
PlayStation Now tem resposta rápida a comandos, mas gráficos pecam
G1 testou serviço de 'streaming' da Sony que permite jogar PS3 no PS Vita.

Revelada na CES, plataforma exige conexão de no mínimo 5 Mbps.


A promessa da Sony de tornar o PlayStation 4 retrocompatível com os games de PlayStation 3, PlayStation 2 e PSOne por meio da internet foi cumprida na feira Consumer Electronics Show (CES) 2014, em Las Vegas, nos Estados Unidos. E com o anúncio do serviço PlayStation Now, a empresa deu um passo adiante: ao invés de ser lançada apenas para PS4, a plataforma de "streaming" de jogos na nuvem funcionará no PS3, no portátil PS Vita – estes dois já no lançamento – e em tablets, smartphones e televisores Bravia.

O G1 testou o serviço no PS3 e no PS Vita respectivamente com "The Last of Us", um dos jogos mais bonitos do antecessor do PS4, e "God of War: Ascension". De acordo com a Sony, além da assinatura do PlayStation Now é necessário uma conexão de banda larga de no mínimo 5 Mbps.

A resposta aos comandos é instantânea, como se os jogos estivessem rodando do Blu-ray ou do disco rígido do videogame, e não havia lentidão entre a ação realizada no controle e o movimento do personagem na tela.

Nos serviços de jogos por "streaming", os comandos no joystick são enviados aos servidores, que por sua vez processam a informação e retransmitem a imagem para o jogador. Na prática, o que você vê na tela é um vídeo que está sendo jogado.

A qualidade visual no PlayStation 3, no entanto, deixa a desejar. Nos momentos de maior ação de "The Last of Us", a imagem fica bastante quadriculada e turva e só volta ao normal quando a câmera permanece estática.

Uma qualidade de imagem inferior a do game em disco já era esperada e isso é normal em serviços de "streaming" de jogos como o OnLive e o Gaikai – este último comprado pela Sony em 2012 por US$ 380 milhões – mas tratando-se de um jogo do nível de "The Last of Us", a expectativa era que a imagem conseguisse se sobressair, o que não acontece com o PlayStation Now.

O problema, contudo, não se repetiu no PS Vita, que rodou "God of War: Ascension" com gráficos no mesmo nível do PS3, mas em uma tela menor, obviamente. Os comandos respondem bem e a área sensível ao toque na parte traseira do portátil funciona como os botões L2 e R2. Quando o jogador a usa, aliás, uma indicação especial aparece na tela: ponto positivo para o serviço no Vita.

Desse modo, será possível jogar os games da família PlayStation em qualquer lugar em que se tenha uma conexão Wi-Fi, seja em casa, no trabalho ou em uma viagem, o que é bastante interessante.

Qualidade na resposta em detrimento da imagem
Em entrevista ao G1, Matthew Harper, gerente de comunidade das plataformas digitais PlayStation, afirmou que os jogos de PlayStation 3 são transmitidos em resolução HD (720p), a mesma da maioria dos jogos em disco ou por download do aparelho, e que não se preocupa com a exigência mínima de uma conexão de 5 Mbps. "Quanto maior a conexão, melhor será o serviço, e as velocidades de internet não devem diminuir com o passar dos anos".

Sobre a baixa qualidade da imagem no PS3, Harper reconheceu que esse é um fato que deve acontecer com frequência, mas argumentou que a Sony pensa primeiro na resposta aos comandos, "o que permite que o jogador tenha a mesma experiência do game em disco", para depois pensar no visual. As imagens quadriculadas, segundo o executivo, "não devem desaparecer mesmo após o serviço ser lançado oficialmente", e podem ser corrigidas apenas em uma atualização nos próximos anos.

Nos Estados Unidos, o PlayStation Now deve chegar no verão do hemisfério norte. No momento, não há previsão de chegada em outros países, como o Brasil. O modelo de negócios e o preço ainda não foram definidos, segundo Harper, mas devem ser oferecidos de duas maneiras: aluguel individual de games por um determinado tempo ou assinatura, que, tal qual o Netflix, ofereceria todos os jogos disponíveis do PlayStation Now para os jogadores.

Por Gustavo Petró - G1, em Las Vegas - o repórter viajou a convite da CES
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