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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/12/2010 | Cultura
''Playboy'' está mais em alta do que nunca", diz fundador
Hugh Hefner está com 84 anos, não escuta direito e sofre de dor nas costas. Ainda assim, não pretende largar tão cedo o império que criou há quase 60 anos e, mais, acredita no renascimento do seu coelhinho.

"Este próximo ano será nosso. Será o ano chinês do coelho", repete Hefner ao telefone na entrevista à Folha.

"Ao mesmo tempo em que o mercado editorial está passando por problemas econômicos, e a 'Playboy' está incluída, nossa marca está mais em alta do que nunca."

Para quem acompanha o noticiário financeiro, o papo de Hefner parece de velho gagá. Afinal, a Playboy Enterprises, que edita a revista, teria uma dívida de US$ 110 milhões para ser paga em um ano e apenas alguns milhões em caixa para bancá-la.

Além disso, a revista circula hoje com 1,5 milhão de cópias por mês nos EUA, número bem abaixo dos 7 milhões da época áurea, os anos 1970.

Apesar de tudo, o império vem avançando em outras áreas, como no licenciamento de produtos (cadernos, lingerie e bebidas) e numa unidade de TV. Juntos, tiveram lucro de US$ 30 milhões em 2009, contra US$ 1,6 milhão da revista e do site.

No mês passado, Hefner reabriu os lendários clubes Playboy, fechados em 1991. Cancún (México) e Macau (China) foram os primeiros a receber as garçonetes vestidas de coelhinhas e, em maio, será a vez de Londres.

"Demoramos [para voltar a ter os clubes] por uma questão de tempo, da sociedade. Nos anos 1980 e 1990 houve uma volta forte do conservadorismo, contra a revolução sexual dos anos 1960 e 1970. Não conseguimos renovar nossas licenças", disse Hefner, que criou a revista aos 27 anos, em 1953.

A China é um caso clássico de como a marca está forte, embora a revista não seja permitida pelo governo. "Neste mês abrimos uma loja de roupas em Taipei e esperamos abrir outras 2.000 na China continental."

E há negociações para trazê-la à América do Sul? "Quando a oportunidade surgir, teremos interesse em discutir", disse. "Você sabe como são os coelhos. Eles tendem a se multiplicar."

Viagra e shangri-la

Hefner trocou Chicago pela mansão em Los Angeles nos anos 70. "É minha Shangri-la, minha Disneylândia para adultos", diz o empresário, que costuma circular nos eventos da casa vestido num roupão de cetim vermelho.

É lá que acontecem festas de arromba, seleção de coelhinhas ou sessões de cinema. Hefner também chegou a morar com sete namoradas, mas hoje só vive com a modelo Crystal Harris, 24.

A sede da empresa continua em Chicago, e Hefner diz que participa da edição americana, que tem versões em outras 27 línguas. "Escolho fotos da capa, a coelhinha do mês. Tenho conversas diárias com os editores."

Já na vida sexual, afirma que se mantém ativo, graças à descoberta do Viagra.

"Minha vida certamente não seria a mesma se não fosse pelo Viagra", disse. "Mas acho que teve algum impacto na minha audição."

Por Fernanda Ezabella - Folha Online, Los Angeles
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