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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2011 | Tecnologia
Plantar maconha é objetivo de game
Nas verdejantes planícies do Facebook, não brotam apenas frutas, verduras e legumes. Há também pé de maconha sendo cultivado e colhido na rede social.

Isso acontece graças ao Pot Farm, um game nos moldes do popular FarmVille. Nele, os usuários plantam e vendem a erva para crescer e avançar no jogo.

Diversas espécies de maconha, com custos e lucros diferentes, estão disponíveis. O visual faz referência à cultura hippie californiana dos anos 1960/70. Na hora de montar o seu avatar, é possível, por exemplo, criar um personagem que lembra o cantor country Willie Nelson (famoso por ser um defensor da legalização da erva).

Pot Farm já atraiu 1,2 milhão de membros em menos de um ano de existência, mesmo sendo proibido para menores de 21 anos. Parece pouco frente aos 58 milhões de fazendeiros do FarmVille no Facebook, mas isso já garante algum dinheiro nos bolsos de seus desenvolvedores e de Mark Zuckerberg.

Segundo o jornal californiano "East Bay Express", Pot Farm rende mensalmente, pelo menos, US$ 148 mil. A estimativa usa como base de usuários o número de 1,5 milhão e calcula que, em jogos sociais, cerca de 2% dos usuários gastam dinheiro real para acelerar a jogatina e abocanhar habilidades. O item mais barato custa US$ 5.

Talvez seja essa a razão para o Facebook ainda não ter removido o jogo, embora a política para desenvolvedores da empresa diga que estão proibidos aplicativos que "promovem ou têm material que faz referência a, facilita ou usa atividade ilegal".

O que é possível saber é que, quando o game é jogado dentro da rede social, itens como cachimbos -que aparecem no site do game- são vetados. E não há imagens de gente queimando a erva.

Os criadores do jogo não revelam suas identidades e dificilmente concedem entrevistas. O único canal de comunicação é uma conta no Twitter, na qual Reef Floyd, um vovô fictício que parece um sobrevivente do festival de Woodstock. A Folha não conseguiu falar com ele.

Em uma rara entrevista, Floyd disse ao site Social Times: "Nos anos 60, eu plantava maconha com os amigos. Outro dia, estava falando com um deles e pensamos: "Deveríamos fazer um jogo disso". Estávamos vendo a explosão dessas coisas de rede social e tal e meu amigo soltou: "É uma revolução, bicho, tipo os anos 1960".

Por Bruno Romani - Colaboração para a Folha
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