DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2014 | Saúde e Ciência
Planta medicinal unha de gato melhora qualidade de vida em pacientes com câncer
A Faculdade de Medicina do ABC e o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) acabam de concluir estudo clínico inédito com utilização da planta medicinal amazônica Uncaria Tomentosa – popularmente conhecida como Unha de Gato –, bastante usada em tratamentos reumatológicos. A pesquisa indica melhora significativa na qualidade de vida de pacientes com tumores metastáticos e em cuidados paliativos.
Coordenado pelo professor titular de Oncologia e Hematologia da FMABC e chefe do Departamento de Oncologia Clínica do IBCC, Dr. Auro del Giglio, e pela oncologista Dra. Larissa Lopes de Paula, o estudo é pioneiro, desenvolvido exclusivamente no Brasil. “Fora do país não existe referência na literatura médica que possa ser comparada à esta pesquisa ou que utilize esse tipo de tratamento”, afirma a médica.
Para desenvolver o trabalho foram selecionados 51 pacientes com diversos tipos de tumores sólidos. “Os tumores mais frequentes foram de cólon, mama e pulmão, mas o estudo foi feito em pacientes com todos os tipos de câncer, com importante variedade dentro da mostra”, afirma Dra. Larissa de Paula.
Todos os pacientes já estavam com a doença em estado bastante avançado. Durante dois meses passaram a tomar um comprimido do fitoterápico, três vezes ao dia. A conclusão foi que, além de melhorar a qualidade de vida e contribuir para a melhora da fadiga, 8% também tiveram a doença estagnada durante um ano. “O índice de 8% da amostra em um cenário oncológico é algo a se considerar”, destaca a médica, que acrescenta: “De forma geral, a medicação foi bem tolerada pelos pacientes e não houve nenhum tipo de efeito colateral. Mesmo medicamentos naturais precisam ser avaliados com cuidado e este mostrou boa tolerância”, concluiu a pesquisadora.
As pesquisas foram finalizadas em fevereiro. Por enquanto os médicos ainda não prescrevem a planta Unha de Gato na rotina do tratamento oncológico, pois são necessários estudos adicionais.
Coordenado pelo professor titular de Oncologia e Hematologia da FMABC e chefe do Departamento de Oncologia Clínica do IBCC, Dr. Auro del Giglio, e pela oncologista Dra. Larissa Lopes de Paula, o estudo é pioneiro, desenvolvido exclusivamente no Brasil. “Fora do país não existe referência na literatura médica que possa ser comparada à esta pesquisa ou que utilize esse tipo de tratamento”, afirma a médica.
Para desenvolver o trabalho foram selecionados 51 pacientes com diversos tipos de tumores sólidos. “Os tumores mais frequentes foram de cólon, mama e pulmão, mas o estudo foi feito em pacientes com todos os tipos de câncer, com importante variedade dentro da mostra”, afirma Dra. Larissa de Paula.
Todos os pacientes já estavam com a doença em estado bastante avançado. Durante dois meses passaram a tomar um comprimido do fitoterápico, três vezes ao dia. A conclusão foi que, além de melhorar a qualidade de vida e contribuir para a melhora da fadiga, 8% também tiveram a doença estagnada durante um ano. “O índice de 8% da amostra em um cenário oncológico é algo a se considerar”, destaca a médica, que acrescenta: “De forma geral, a medicação foi bem tolerada pelos pacientes e não houve nenhum tipo de efeito colateral. Mesmo medicamentos naturais precisam ser avaliados com cuidado e este mostrou boa tolerância”, concluiu a pesquisadora.
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